Das 1948 empresas de capital aberto na América Latina e Estados Unidos, apenas 13 perderam mais de US$ 10 bilhões em valor de mercado entre o começo do ano e a última sexta-feira, de acordo com a consultoria Economática. Entre elas, OGX Petróleo, Vale, Itaú Unibanco e Petrobras. A OGX, companhia do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, teve queda de US$ 16,310 bilhões em valor de mercado somente este ano. Seu atual valor de mercado é de US$ 7,170 bilhões.
A petrolífera estatal teve a menor perda percentual - de apenas 6,6%, perda de US$ 10,263 bilhões -, a de Eike Batista foi a que perdeu a maior fatia de valor de mercado na região, 69,5%. Itaú Unibanco teve perdas de 14,4% com queda de US$ 10,263 bilhões e a Vale perdeu cerca de 11,7% e queda de US$ 12,398 bilhões de valor de mercado. O desempenho da Elektra também mostrou uma queda bastante agressiva, de 58,5%. Atualmente, o valor de mercado da Vale é de US$ 93,128 bilhões, da Petrobras, US$ 145,172 bilhões e do Itaú Unibanco, US$ 62,715 bilhões.
Na América Latina, as empresas brasileiras lideram as perdas - apenas uma empresa oriunda de outro país perdeu essa quantia, a mexicana Elektra. Embora isso seja fruto do gigantismo da economia brasileira, que gerou titãs de grande valor de mercado, é válido destacar que algumas casas de research apontam que a bolsa brasileira está extremamente barata - inclusive contra os "rivais" latino-americanos.
As empresas norte-americanas são maioria na lista, com oito menções, que incluem gigantes de tecnologia, alimentos, remédios e petróleo. A Hewlett-Packard perdeu 45,8% de valor de mercado, ou cerca de US$ 23,40 bilhões. A maior queda absoluta foi da petrolífera ConocoPhillips, que perdeu US$ 27,14 bilhões - ou 28,1% do total.
Com InfoMoney