Todas empresas de Eike Batista perderam valor de mercado no mês de outubro, com a CCX liderando as quedas e a MPX ficando praticamente estável. As empresas perderam 19,81% de valor, fazendo com que a OGX Petróleo, a LLX Logística e a MMX Mineração liderassem as perdas do Ibovespa. Em um mês que o índice caiu 3,56%, essas empresas recuaram 23,41%, 21,18% e 19,11%, nesta ordem. Ao total, as seis empresas de Eike Batista negociadas na BM&FBovespa, perderam R$ 6,1 bilhões de valor de mercado - que passou de R$ 30,8 bilhões para R$ 24,7 bilhões.
O megaempresário afirmou estar sendo vítima de um "ataque especulativo", que seria responsável por tais quedas. Durante o mês, Eike tentou blindar as ações da OGX contra novas quedas, ao firmar uma opção de venda com a companhia - que pode exigir que o controlador injete US$ 1 bilhão na companhia quando ela quiser.
A expectativa, porém, é que a petrolífera de Eike Batista, que com valor de mercado de R$ 15,24 bilhões é a mais significativa das empresas do grupo EBX, só tenha fluxo de caixa positivo a partir de 2013. Muito se disse da relação do "risco X" das empresas de Eike, já que todos tem um mesmo controlador - que caiu das graças do mercado recentemente.
No entanto, o megaempresário vai conquistando vitórias e mostrando confiança. Ele destacou que a EBX deverá ter mais US$ 2 bilhões em caixa até o final do ano, venceu batalha judicial contra um ex-sócio, e aumentou sua participação na MMX - que junto com a "put" da OGX, mostra que ele continua otimista com a situação de suas empresas.
Com InfoMoney