Os números sobre a criação de emprego (payroll) em outubro nos EUA animaram os investidores, mas não foram suficientes para inspirar ganhos ao pregão da Bolsa de Nova York e as commodities. O dólar foi o ativo que mais se beneficiou dos números. Embora a reação inicial nas bolsas norte-americanas tenha sido de alta, o movimento se perdeu em meio à retomada das preocupações com o "abismo fiscal" norte-americano e à queda nos preços das commodities. O aumento menor do que o previsto nas encomendas para a indústria dos EUA somou-se aos demais fatores e às 14h09 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,33%, o Nasdaq recuava 0,33% e o S? o contrato do petróleo cru perdia 1 99% para US$ 85,35 o barril na Nymex eletrônica.
O contrato futuro do cobre cedia 1,70% para US$ 3,49153 por libra peso, também influenciado pelos ganhos do dólar.
A moeda norte-americana refletia ânimo com os números sobre o payroll. Frente ao iene, a moeda norte-americana atingiu sua maior cotação desde 27 de abril, superando a marca de 80,63 ienes. O euro atingiu a mínima de US$ 1,2836. No mesmo horário acima, o euro operava em queda a US$ 1,2843, de US$ 1,2943 no fechamento de ontem em Nova York. O dólar subia para 80,52 ienes de 80,13 ienes ontem.
Na Europa, as bolsas sustentavam ganhos. Londres subia 0,02%, Paris avançava 0,40% e Frankfurt operava em alta de 0,33%. Na Bolsa de Atenas fechou em alta expressiva de 5,4% hoje, aos 802 21 pontos, interrompendo uma sequência de seis pregões em queda com perdas significativas. Os ganhos foram liderados pelas ações do setor bancário, revertendo as perdas dos dias anteriores.