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Estado de Minas

PF prende 7 por fraude no INSS em MG e BA; rombo pode chegar a R$ 8,5 mi

INSS identificou e suspendeu 45 benefícios falsos, a partir de 22 denúncias feitas ao 135


postado em 06/11/2012 11:20 / atualizado em 06/11/2012 14:02

Material apreendido durante a operação (foto: PF/Divulgação)
Material apreendido durante a operação (foto: PF/Divulgação)
Agentes da Polícia Federal prenderam nesta terça-feira seis pessoas em Minas Gerais e uma na Bahia acusadas de fraudar a Previdência Social e causar um rombo nos cofres públicos de cerca de R$ 8,5 milhões. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados, mas a PF informa que entre os presos há vários empresários. O nome da operação foi batizada de “Carpe Diem”, em referência à atuação da quadrilha e ao modo de vida de seus integrantes.

Também entre os investigados há uma servidora da Previdência do Estado da Bahia, que prestava assessoria ao grupo a partir de averiguações feitas nos sistemas da Previdência Social. A PF disse que a servidora pública não foi presa, mas um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa dela.

As investigações tiveram início em abril de 2011, para apurar denúncias de irregularidades na concessão de benefícios previdenciários, em especial, o benefício do tipo pensão por morte. Segundo a PF, a quadrilha se especializou na criação de pessoas fictícias, a partir de registros de nascimento falsos ou com conteúdos falsos com o objetivo de fazer prova junto à Previdência Social para o recebimento de pensão por morte previdenciária.

O delegado responsável pelas investigações, Bruno Lopes, afirmou durante entrevista coletiva na manhã de hoje que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) identificou e suspendeu 45 benefícios falsos. Segundo o delegado, toda a operação se deve as 22 denúncias feitas contra a quadrilha por meio do número 135. Somente este ano, o INSS conseguiu apurar 2,7 mil denúncias e 75 pessoas foram presas.

Os presos responderão pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Se condenados, os suspeitos podem pegar até 13 anos de prisão.


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