Sob uma onda de greve envolvendo várias categorias, o Parlamento da Grécia discute hoje o plano de austeridade, que é criticado pelas entidades sindicais. Pelo plano do governo do primeiro-ministro Andonis Samaras, devem ser impostos cortes de salários e de benefícios sociais.
O pacote de medidas de austeridade é exigido pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca de empréstimos ao governo grego. A Grécia é um dos países que mais sofrem os efeitos da crise econômica internacional.
Há dois dias, entidades sindicais ligadas aos setores da indústria, dos bancos, da administração pública, de escolas, dos hospitais e centros de saúde, além de transportes terrestres e marítimos, decretaram paralisações. Os advogados anunciaram que o protesto deles terminará somente na sexta-feira (9).
Hoje, ao longo do dia, deverão ocorrer várias manifestações. Funcionários públicos e taxistas informaram que farão protestos. Na tentativa de conter eventuais confrontos, o policiamento foi reforçado nas principais áreas de Atenas e quatro estações do metrô foram fechadas.