A inadimplência do consumidor apresentou alta de 4,74% em outubro, na comparação com o mesmo período de 2011, informaram hoje o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação com setembro deste ano, houve crescimento de 7,39%. O índice é resultado do cálculo de inclusões no cadastro por inadimplência e de exclusões dos consumidores que pagaram as dívidas.
De acordo com o SPC Brasil e a CNDL, o aumento da inadimplência é consequência das compras do Dia dos Pais, em agosto. “Embora [o número de inadimplentes] tenha aumentado em outubro, são visíveis os esforços do consumidor para renegociar as dívidas contraídas nos últimos meses”, diz relatório das instituições.
Segundo o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, se a tendência de inadimplência se confirmar, pode haver comprometimento da expansão do varejo em 2013. “O varejo também deve começar a ser mais criterioso na hora de oferecer crédito e renda a prazo aos consumidores”, disse.
Mas, para as vendas de Natal, não deve haver mudanças na política de vendas a prazo do varejo. “A dúvida é se o consumidor vai querer mais dívida para compras de final do ano. Pelo lado do varejo, não deve fechar a torneira para o final do ano [nas vendas a prazo]”, disse Pellizzaro. Ele acrescentou que o Natal tem a característica única de impulsionar todos os setores da economia, com crescimento das vendas.
De acordo com o SPC Brasil e a CNDL, o aumento da inadimplência é consequência das compras do Dia dos Pais, em agosto. “Embora [o número de inadimplentes] tenha aumentado em outubro, são visíveis os esforços do consumidor para renegociar as dívidas contraídas nos últimos meses”, diz relatório das instituições.
Segundo o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, se a tendência de inadimplência se confirmar, pode haver comprometimento da expansão do varejo em 2013. “O varejo também deve começar a ser mais criterioso na hora de oferecer crédito e renda a prazo aos consumidores”, disse.
Mas, para as vendas de Natal, não deve haver mudanças na política de vendas a prazo do varejo. “A dúvida é se o consumidor vai querer mais dívida para compras de final do ano. Pelo lado do varejo, não deve fechar a torneira para o final do ano [nas vendas a prazo]”, disse Pellizzaro. Ele acrescentou que o Natal tem a característica única de impulsionar todos os setores da economia, com crescimento das vendas.