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Estado de Minas COMÉRCIO - PEQUENAS NAVEGAM NA REDE

Empresas de menor porte ampliam vendas na web e giram R$ 2,24 bi, cerca de 12% do total


postado em 11/11/2012 07:36 / atualizado em 11/11/2012 10:05

Estar na rede é cada vez mais atrativo para as pequenas e médias empresas. A entrada de novos consumidores das classes C e D, o amadurecimento do próprio setor e a disponibilidade de plataformas com custos mais acessíveis impulsionam quem ainda engatinha no varejo on-line. Só no ano passado, segundo pesquisa do e-bit, empresa de informações sobre o comércio eletrônico, do total de R$ 18,7 bilhões faturados pelo comércio on-line, R$ 2,24 bilhões, cerca de 12%, foram movimentados pelas empresas de pequeno e médio porte. Para este ano, a expectativa é aumentar o faturamento para R$ 23,4 bilhões e junto com ele a participação desses empresários no ambiente virtual.

Isso porque, em cenário no qual mais pessoas estão conectadas, surgem novos empreendedores de olho em um mercado que hoje está nas mãos de poucas e grandes companhias. “Empresas de diversos setores e tamanhos também têm espaço no mercado on-line desde o comércio de livros, passando por sapatos, roupas, até mesmo alimentos e bebidas”, garante o diretor da JN2 E-commerce Solutions, Leonardo Neves. Ainda de acordo com ele, hoje a maior parte do mercado está nas mãos dos 10 maiores players, que ficam com 75% do faturamento.


Ainda de acordo com Neves, com a entrada de novos empreendedores é esperado que essa concentração seja diminuída nos próximos anos. “Passamos por um momento em que os médios e pequenos empresários estão sendo atraídos pelas conveniências do negócio na internet, como o crescimento contínuo de pessoas comprando na internet”, diz. Só no primeiro semestre deste ano, segundo dados do e-bit, 5,6 milhões de pessoas fizeram suas primeiras compras na internet.

Para o segundo semestre, a expectativa é de que 5,4 milhões de pessoas se iniciem na rede como consumidores. Ou seja, até o fim deste ano 11 milhões de consumidores deverão chegar ao varejo on-line. Desse total, 65% pertencem à classe C. De acordo com o diretor da JN2, esses consumidores estão em busca de eletrodomésticos, saúde, beleza e medicamentos, seguidos de moda e acessórios, livros e assinaturas de revistas e informática.

Perspectiva

Há dois meses no e-commerce, a empresária Helena Oliveira, uma das proprietárias da marca Oliveira Calçados, viu na internet a chance de diversificar os negócios e investiu cerca de R$ 4 mil para ter a sua loja on-line. “Começamos na rede social para celulares Instagram há dois anos, mas as próprias clientes mostraram a necessidade de efetuar a compra de forma mais rápida”, explica. Helena destaca como fatores positivos nessa modalidade de negócio os baixos custos para a criação da loja virtual, a isenção das burocracias relacionadas ao aluguel de uma loja física, da contratação de funcionários fixos e outras despesas.

“Estamos felizes com os resultados, mas esperamos triplicar a demanda via internet assim que o cartão de crédito for adaptado ao site”, afirma. A adesão só não ocorreu porque a produção semanal é pequena. “Produzimos de 150 a 200 pares de sapatos por semana e ainda não temos estoque para assumir esse compromisso, mas essa será a segunda etapa do projeto de migração para o universo on-line”, conta.

Tapetes Focada na proposta de atender a demanda da nova classe média brasileira, que busca qualidade, mas também quer melhores condições de pagamento, a Tapeçaria Cazati mergulhou na internet. Como estratégia, a empresa de Mariana Cazati e Robson Monteiro investiu cerca de R$ 7 mil para instalar a loja virtual. No ambiente, eles flexibilizam os pagamentos em até 12 vezes, enquanto na loja física as mercadorias são pagas em quatro parcelas.

“Temos visitas diárias ao site e as vendas cresceram 10% do início do ano até agora. Também sentimos o efeito na loja física, que tem mais visibilidade e teve incremento de 50% nas vendas”, afirma Mariana. Para ela, estar no ambiente virtual favorece não só o cliente, mas também a loja, que ganha mais visibilidade, tem seu nome fortalecido e permite o alcance do negócio em um âmbito maior. “Conseguimos vender para outros estados e ampliar o negócio a partir da presença na internet. Quem não está nesse espaço certamente perde muito”, afirma.

enquanto isso...

...natal promete
no e-commerce

Os consumidores do comércio eletrônico vão comprar mais roupas neste Natal e garantir, por consequência, o crescimento do e-commerce na data. É o que assegura a pesquisa da empresa eCRM123, feita com aproximadamente 130 consumidores. De acordo com o levantamento, 34% dos entrevistados afirmaram que deverão comprar mais roupas. Outros 28% vão optar pelos eletroeletrônicos, 17% comprarão brinquedos, 7% bebidas e comidas, 6% livros e 3% utensílios para a casa. Ainda de acordo com a pesquisa, 25% dos participantes afirmam que pretendem gastar até R$ 50 com o presente de Natal. Outros 28% devem gastar entre R$ 51 e R$ 100; 11%, de R$ 101 a R$ 150; 8%, de R$ 151 a R$ 250. Dos entrevistados, 28% pretendem gastar mais de R$ 250.


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