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Estado de Minas

Petrobras descarta risco de desabastecimento no país

Segundo o diretor da empresa, o país está importando e produzindo e as refinarias estão a plena capacidade


postado em 12/11/2012 12:23 / atualizado em 12/11/2012 14:06

(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
A Petrobras voltou a descartar nesta segunda-feira o risco de desabastecimento de combustível no Brasil no fim do ano. O diretor de Abastecimento da empresa, José Carlos Cosenza, garantiu que o período crítico de consumo de combustíveis, outubro e meados de novembro, já ficou para trás. "Já passou e não faltou produto", disse, após cerimônia na Câmara Municipal do Rio.

Segundo ele, este é o período que tem maior consumo de diesel por causa do escoamento da safra. Embora haja expectativa de que o consumo de gasolina aumente nos próximos meses, por causa das férias de verão, o diretor garante que não haverá problemas. "Não existe desabastecimento", afirmou. "Estamos importando e estamos produzindo, as refinarias estão a plena capacidade". E completou: "Vamos suprir o mercado". Para José Carlos Cosenza, o consumo de diesel cairá até janeiro e fevereiro. Cosenza atribuiu problemas pontuais com desabastecimento a questões de capilaridade do sistema.

Reportagem publicada pelo Estado de Minas no último dia 6, apontou que o risco de racionamento de gasolina assola os mineiros pela terceira vez em pouco mais de um ano e pode voltar a impulsionar o preço do combustível. O aumento de consumo do produto no último bimestre do ano associado ao esgotamento da capacidade de refino e o gargalo logístico pode obrigar os motoristas a enfrentar no período natalino o tradicional corre-corre atrás de postos para abastecer o carro. E o pior: a arcar com a alta de preços da gasolina devido ao pagamento de frete para transporte do produto de outros estados para Minas num período de consumo elevado.

No feriado de outubro, postos da bandeira Petrobras enfrentaram racionamento do combustível na capital, causando transtornos aos motoristas. O racionamento de gasolina levou muitos donos de postos a pedir ajuda ao Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro). A entidade solicitou esclarecimentos à Petrobras Distribuidora, mas não obteve respostas convincentes.

Em agosto do ano passado, devido a uma parada técnica da Refinaria Gabriel Passos (Regap) para manutenção dos equipamentos, que durou cerca de um mês, a maioria dos postos da capital sofreu com a insuficiência do combustível. Como a unidade trabalha com volume limite de processamento, a distribuição passou a ser regrada e a gasolina teve de vir de outras refinarias, como Paulínia e Duque de Caxias, no interior de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente. Os pedidos eram atendidos em parte. Se o posto solicitava 10 mil litros recebia somente 5 mil e ao longo do dia faltava.

A consequência óbvia foi o aumento brusco dos preços. O litro da gasolina ultrapassou a marca de R$ 3 em diversos postos, tendo subido até 10%. No mês passado, novo racionamento foi registrado, tendo afetado principalmente os postos da Petrobras, que, diferente das outras companhias, demorou a tomar providências para buscar combustível em outros estados. Em menor escala, o problema voltou a alterar preços das bombas. (Com Agência Estado)


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