Em sessão marcada por forte volatilidade, o Ibovespa fechou esta segunda-feira em queda de 0,51% aos 57.064 pontos, seguindo pela quarta sessão no negativo. Assim, o índice zera os ganhos do mês, após um forte rali no início de novembro. O índice, que abriu em alta, chegou a atingir na mínima do dia 56.987 pontos, um recuo de 0,65%. O giro financeiro foi de R$ 3,93 bilhões, bastante enfraquecido por conta do feriado norte-americano.
O dólar encerrou em alta ante o real nesta segunda e atingiu o maior valor em mais de quatro meses, desde 28 de junho, quando alcançou R$ 2,0762. Também foi a primeira vez desde 2 de agosto que a moeda voltou ao patamar de fechamento de R$ 2,05, quando ficou em a R$ 2,0507.
O contexto macroeconômico continuou dominado pelas incertezas no âmbito fiscal das economias desenvolvidas neste ciclo econômico de desalavancagem, que ainda terá um longo curso pela frente. Após uma década de política fiscal frouxa, a conta começa a chegar em alguns países, mostrando dificuldades em se alcançar os acertos necessários.
Novamente, as elétricas figuraram entre as piores posições da bolsa, com as ações da Cesp, Transmissão Paulista e Copel registrando desvalorização de 6,52%, 5,44% e 5,21%, respectivamente. A situação definitiva do setor só será conhecida no dia 3 de dezembro, quando as empresas decidirão se tomarão as concessões nas novas regras. Quem também ajudou a puxar o desempenho negativo do índice foi a Petrobras. Os papéis ordinários caíram 1,73% aos R$ 21,07, enquanto os preferenciais recuaram 1,64%, sendo cotados a R$ 20,44.
Com InfoMoney