O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse nesta segunda-feira que a economia brasileira acelerou no terceiro trimestre, crescendo dentro de uma faixa entre 4% e 5%. "Os números iniciais de outubro mostram que esse ritmo se mantém. Neste segundo semestre, a faixa de crescimento é de 4% a 5%, que é um dos objetivos do PAC", disse, durante apresentação no evento para anunciar o quinto balanço do segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
Na avaliação do secretário, a expansão reflete a capacidade de resposta do País e também as medidas recentes tomadas pelo governo para enfrentar a crise internacional. "Algumas medidas são pontuais e temporais e várias delas são estruturais, continuarão a ter efeito além deste ano", previu.
Por isso, segundo Barbosa, o crescimento do País será mantido dentro do intervalo de 4% a 5% ao longo de 2013. "Por que taxa de 4% a 5%? Porque o Brasil pode e depois porque Brasil deve", afirmou. Por conta disso, segundo ele, o orçamento prevê uma expansão de 4,5%, pois não gera pressão inflacionária e nem compromete o crescimento macroeconômico.
Barbosa afirmou também que a política econômica do governo Dilma Rousseff tem sido focada na sustentação do crescimento. "Temos adotado diversas medidas de redução de custo tributário e financeiro. Reduzimos a taxa Selic e adotamos várias desonerações, tanto pontuais, como o IPI, como estruturais, como a folha de pagamentos", disse.
Segundo Barbosa, o PAC 2 é importante porque atua como incentivador para o aumento dos investimentos, ao mesmo tempo em que reduz os custos de logística no País. "Medidas são complementares e se auto reforçam", completou.