As obras no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, não vão ser paralisadas como havia anunciado o consórcio Marquise/Normatel, responsável pela reforma e ampliação do terminal 1. Ontem, o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Gustavo do Vale, esteve reunido no aeroporto ontem, com a direção do consórcio e com o superintendente da região Sudeste da Infraero, Mário Jorge de Oliveira. Ficou decidido que a Infraero vai continuar se encontrando com os técnicos do consórcio para dar continuidade ao planejamento. A reunião aconteceu um dia depois de Vale anunciar que a obra de infraestrutura que mais preocupa o governo para as Copas das Confederações, no ano que vem, e do Mundo, em 2014, é a de ampliação de Confins.
Um forte nevoeiro fechou o aeroporto ontem, entre as 5h e 8h10. Cerca de 30% dos voos foram cancelados. De acordo com a administração do terminal, a cidade amanheceu coberta de neblina e o aeroporto precisou ficar fechado, com suspensão de pousos e decolagens. No aeroporto da Pampulha, os embarques foram suspensos por volta das 5h30 da manhã e somente foram retomados por volta das 8h. Apesar do transtorno, apenas dois voos foram cancelados no terminal em virtude do nevoeiro.
A reforma do terminal 1 de Confins, prevista para terminar em dezembro de 2013, virou uma novela. O atraso levou o consórcio Marquise a dar um xeque-mate na Infraero. Segundo o consórcio, a obra está com nove meses de atraso na execução. A reportagem do Estado de Minas teve acesso a dois documentos enviados pelo consórcio à estatal. No primeiro, de 26 de outubro, a empresa alegou que a obra se encontra no 12º mês de andamento, mas tem apenas três meses do cronograma executados.
No segundo, de 14 de novembro, o consórcio informou que iria paralisar as obras por tempo indeterminado. A alegação é de que o atraso da Infraero no repasse de documentos referente ao projeto de engenharia atingiu “nível exorbitante”. Para piorar, a construtora alegou que só é possível acatar o prazo estipulado em contrato (dezembro de 2013) com a assinatura de termos aditivos, o que iria acarretar em gastos extras.
A carta diz ainda ainda que foram contratados mais de 100 funcionários além do previsto para atender as metas operacionais da revisão do contrato feita em agosto, mas, sem o projeto em mãos, os trabalhadores ficaram parados.
No dia 5 de novembro o Tribunal de Contas da União (TCU) também apertou o cerco à Infraero para agilizar as obras, em Confins. Em acórdão publicado no Diário Oficial da União (DOU), o Tribunal pediu à estatal que realize os estudos necessários e se posicione acerca da viabilidade do término do terceiro terminal de passageiros (TPS-3), o “puxadinho”, previsto para dezembro de 2013. A obra é fundamental para atender o aumento de demanda de passageiros para a Copa do Mundo. No acórdão, assinado pelo ministro Valmir Campelo, o tribunal pede à Infraero que elabore, no prazo de 90 dias, o projeto executivo da estrutura metálica do TPS-3. O projeto deve incluir memoriais de cálculo e justificativas para as premissas e critérios adotados. As obras do puxadinho estavam marcadas para começar em março, mas a licitação fracassou (nenhuma das sete empresas participantes atingiu o preço mínimo pedido pela Infraero). A reforma deve aumentar a capacidade do aeroporto em 4,9 milhões de passageiros.
Licitação
As empresas interessadas em participar da reforma e ampliação da pista de pouso e decolagem e do sistema de pátio de Confins têm até as 9h de 26 de novembro para enviar suas propostas. O prazo de vigência do contrato é de 630 dias consecutivos, contado a partir da data indicada na ordem de serviço inicial, sendo 540 dias consecutivos para execução de todos os serviços relativos ao objeto em licitação e 90 dias para expedição do termo de aceite e recebimento definitivo dos serviços.
Um forte nevoeiro fechou o aeroporto ontem, entre as 5h e 8h10. Cerca de 30% dos voos foram cancelados. De acordo com a administração do terminal, a cidade amanheceu coberta de neblina e o aeroporto precisou ficar fechado, com suspensão de pousos e decolagens. No aeroporto da Pampulha, os embarques foram suspensos por volta das 5h30 da manhã e somente foram retomados por volta das 8h. Apesar do transtorno, apenas dois voos foram cancelados no terminal em virtude do nevoeiro.
A reforma do terminal 1 de Confins, prevista para terminar em dezembro de 2013, virou uma novela. O atraso levou o consórcio Marquise a dar um xeque-mate na Infraero. Segundo o consórcio, a obra está com nove meses de atraso na execução. A reportagem do Estado de Minas teve acesso a dois documentos enviados pelo consórcio à estatal. No primeiro, de 26 de outubro, a empresa alegou que a obra se encontra no 12º mês de andamento, mas tem apenas três meses do cronograma executados.
No segundo, de 14 de novembro, o consórcio informou que iria paralisar as obras por tempo indeterminado. A alegação é de que o atraso da Infraero no repasse de documentos referente ao projeto de engenharia atingiu “nível exorbitante”. Para piorar, a construtora alegou que só é possível acatar o prazo estipulado em contrato (dezembro de 2013) com a assinatura de termos aditivos, o que iria acarretar em gastos extras.
A carta diz ainda ainda que foram contratados mais de 100 funcionários além do previsto para atender as metas operacionais da revisão do contrato feita em agosto, mas, sem o projeto em mãos, os trabalhadores ficaram parados.
No dia 5 de novembro o Tribunal de Contas da União (TCU) também apertou o cerco à Infraero para agilizar as obras, em Confins. Em acórdão publicado no Diário Oficial da União (DOU), o Tribunal pediu à estatal que realize os estudos necessários e se posicione acerca da viabilidade do término do terceiro terminal de passageiros (TPS-3), o “puxadinho”, previsto para dezembro de 2013. A obra é fundamental para atender o aumento de demanda de passageiros para a Copa do Mundo. No acórdão, assinado pelo ministro Valmir Campelo, o tribunal pede à Infraero que elabore, no prazo de 90 dias, o projeto executivo da estrutura metálica do TPS-3. O projeto deve incluir memoriais de cálculo e justificativas para as premissas e critérios adotados. As obras do puxadinho estavam marcadas para começar em março, mas a licitação fracassou (nenhuma das sete empresas participantes atingiu o preço mínimo pedido pela Infraero). A reforma deve aumentar a capacidade do aeroporto em 4,9 milhões de passageiros.
Licitação
As empresas interessadas em participar da reforma e ampliação da pista de pouso e decolagem e do sistema de pátio de Confins têm até as 9h de 26 de novembro para enviar suas propostas. O prazo de vigência do contrato é de 630 dias consecutivos, contado a partir da data indicada na ordem de serviço inicial, sendo 540 dias consecutivos para execução de todos os serviços relativos ao objeto em licitação e 90 dias para expedição do termo de aceite e recebimento definitivo dos serviços.