O crescimento da indústria no terceiro trimestre de 2012, de 1 1% ante o segundo trimestre do ano, foi influenciado pela indústria de transformação, que cresceu 1,5%, e pela construção civil, que apresentou alta de 0,3%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira. As demais atividades pesquisadas nas contas nacionais apresentaram taxas negativas. A extrativa mineral caiu 0,4% e o grupo de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana retraiu 0,5%.
Segundo o IBGE, entre os serviços, registraram crescimento os de informação (0,5%), comércio (0,4%), atividades imobiliárias e aluguel (0,4%) e outros serviços (0,3%). Administração, saúde e educação pública (0,1%) e transporte, armazenagem e correio (-0 1%) ficaram estáveis. Intermediação financeira e seguros apresentou recuo de 1,3%.
Já em comparação ao terceiro trimestre do ano anterior, a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre captou queda de 0,9% da indústria, puxada pelas quedas, em volume, do valor adicionado do setor extrativo mineral (-2,8%) e da indústria de transformação (-1,8%).
"No que se refere a esta última, o resultado foi influenciado, principalmente, pela redução da produção de máquinas e equipamentos; materiais eletrônicos e equipamentos de comunicação; veículos automotores; artigos do vestuário e calçados; metalurgia básica; e materiais elétricos. O IBGE registrou crescimento nas demais atividades industriais - eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (2,1%) e construção civil (1,2%).
Para a mesma base de comparação, o setor de serviços cresceu 1 4%, influenciado pela redução do spread bancário e da taxa básica de juros, além da inadimplência. Esses fatores determinaram o recuo da intermediação financeira e seguros em 1 0%. Também o segmento de transportes, armazenagem e correio caíram (-0,7%). As demais atividades apresentaram alta: administração, saúde e educação pública (2,7%), serviços de informação (2,3%), outros serviços (1,7%), serviços imobiliários e aluguel (1,5%) e comércio (1,2%).
A alta de 1,1% da indústria foi o melhor resultado desde o segundo trimestre de 2010, quando avançou 2,1%. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a indústria reduziu o recuo, passando de uma queda de 2,4% no segundo trimestre para uma retração de 0,9% no terceiro trimestre.