O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas, atingiu 0,45%, na terceira prévia de novembro, uma alta de 0,07 ponto percentual sobre o resultado da segunda prévia (0,38%). Cinco dos oito grupos pesquisados apresentaram aumentos em ritmo superior ao da última apuração e o que mais contribuiu foi o de alimentação (de 0,18% para 0,53%).
Entre os principais motivos para essa elevação média dos preços dos alimentos está o processo de recuperação das cotações das hortaliças e legumes (de -11,94% para -9,43%) e carnes bovinas (-1,12% para -0,02%).
Em habitação, o IPC-S passou de 0,51% para 0,59% com destaque para o aumento da tarifa de energia elétrica residencial (de 1,17% para 2,1%). No grupo despesas diversas, a taxa subiu de 0,2% para 0,34% sob o efeito dos cigarros (sem variação para 0,6%). Em vestuário (de 0,83% para 1,02%) com a pressão da alta das roupas (de 0,72% para 0,98%). E, no grupo educação, leitura e recreação (de 0,67% para 0,72%) com influência do reajuste da passagem aérea (de 7,96% para 11,3%).
Nos demais grupos, foram verificados decréscimos: transportes (de 0,22% para 0,03%), provocado pela gasolina (de 0,69% para -0,04%); saúde e cuidados pessoais (de 0,52% para 0,42%) com destaque para salão de beleza (de 1,31% para 0,97%) e em comunicação (de 0,08% para 0,04%), puxado pela mensalidade da internet (de -1,49% para -2,25%).
Os cinco itens que provocaram maior impacto foram: tarifa de energia elétrica (de 1,17% para 2,1%); refeições fora em bares e restaurantes (de 0,59% para 0,95%); móveis para residência (1,21% para 1,89%); sanduíches (de 2,17% para 2,07%) e passagem aérea (de 7,96% para 11,3%).