A Sondagem da Construção, medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou melhora em novembro em relação a outubro. Como divulgado nesta quarta-feira, o Índice de Confiança da Construção (ICST) fechou novembro em queda de 3,1% na média trimestral em relação ao mesmo período do ano anterior, contra -5,1% em outubro. Com o resultado, o ICST manteve a tendência de recuperação iniciada em agosto passado.
De acordo com a FGV, a melhora relativa do ICST se deu nos principais segmentos monitorados pela pesquisa, com destaque para Aluguel de Equipamentos, com variação positiva de 5,4% ante -4,6% no mês anterior, e Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e para Telecomunicações, cuja variação do índice de confiança passou a -9,9%, na comparação com -14,5% no mês anterior.
De seis grandes segmentos da pesquisa, o único a apresentar piora foi Preparação do Terreno, com variação de -6,8%, ante -5 4% em outubro. Houve avanço na percepção em relação ao momento atual quanto nas expectativas para os meses seguintes, de acordo com a FGV. A variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) foi de -2,8% em novembro, contra -5,5% em outubro. No mesmo período e base de comparação, a variação do Índice de Expectativas (IE-CST) foi de -3,4% em novembro, ante -4,7%, em outubro.
O quesito situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para a alta do ISA-CST no trimestre encerrado em novembro. A variação interanual do indicador trimestral desse item foi de -3 1% em novembro, na comparação com -6% em outubro.
Das 701 empresas consultadas, 29,8% avaliaram que a situação se encontra boa no trimestre encerrado em novembro, contra 33,4% no mesmo período de 2011; por outro lado, 9,9% consideraram que a situação se encontra ruim, ante 9,7% em outubro.
Segundo a FGV, o quesito que mede o grau de otimismo com a tendência dos negócios no horizonte de seis meses foi o que exerceu maior influência na melhora do IE-CST. A variação interanual trimestral do item foi de -1,6%, contra -3,2% em outubro. A proporção de empresas prevendo aumento na demanda foi de 39,7%, ante 42,3% em outubro de 2011, enquanto a parcela das que esperam diminuição passou de 5,4% para 5,0% do total.