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Estado de Minas

Gasto médio no Natal em BH será de R$ 150 e pagamento será parcelado no cartão

Lojistas esperam crescimento nas vendas, mas estão mais cautelosos. Eles acham que a inadimplência pode derrubar o faturamento


postado em 06/12/2012 14:16 / atualizado em 06/12/2012 15:40

Pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) com 200 empresários da capital mineira revela que 75,96% dos entrevistados acreditam que o ticket médio do consumidor no Natal não deve ultrapassar R$ 150. O pagamento do 13º salário, de acordo com 49,62% dos empresários é o item que mais estimulará as vendas seguido do aumento da renda real dos trabalhadores (16,03%), crédito facilitado para pessoas físicas (14,5%), taxas de juros em patamares menores (14,5%), mercado de trabalho aquecido (3,82%) e outros (1,53%).


De acordo com o levantamento, 19,38% dos lojistas preveem presentes entre R$ 100,01 e R$ 150, 18,6% acreditam que a média ficará entre de R$ 75 a R$ 100, 15,5% deles esperam vendas de presentes de R$ 50,01 a R$ 75, 15,5% de R$ 30,01 a R$ 50, 9,3% de R$ 200,01 a R$ 300, 7,75% de R$ 150,01 a R$ 200, 6,98% até R$ 30, 5,43% acima de R$ 400 e 1,55% de R$ 300,01 a R$ 400.

A forma de pagamento que marcará as vendas de Natal é a parcelado no cartão de crédito, segundo 85,61% dos entrevistados. As outras formas seriam o crediário (6,06%), cheque pré-datado (2,27%), cartão de débito (2,27%), à vista no cartão de crédito (1,52%), dinheiro (1,52%) e parcelado no cheque (0,76%)

Os lojistas esperam crescimento nas vendas, mas estão mais cautelosos em relação ao ano passado: 60,61% dos empresários esperam aumento contra 61,77% do ano passado. Os que esperam crescimento acima de 15% somam 26,52%.Pra eles, o que  pode prejudicar as vendas são a inadimplência (40,0%), concorrência com produtos importados (25,38%), desemprego (13,85%), crise internacional (9,23%), taxa de juros alta (7,69%) e inflação (3,85%).

A pesquisa mostrou ainda que 44,7% dos empresários ampliaram o volume de encomendas para o Natal deste ano - ano passado esse número somou 45,31% - e 18,18% afirmaram que as encomendas foram iguais as do ano anterior e 37,12% disseram que compraram menos.

Preço

De acordo com 32,42% dos lojistas entrevistados o preço é o principal fator considerado pelo consumidor para realizar as compras de Natal, seguido pelo atendimento (22,27%), formas de pagamento (21,09%), qualidade do produto (14,45%), localização (2,73%), estacionamento (2,73%), proximidade (1,95%), segurança (1,56%) e facilidade de entrega e mais opções de lojas (0,78%).

Para os empresários o produto que deve ter o melhor desempenho são as roupas com 51,94% das respostas. Em seguida estão os calçados (14,73%), brinquedos (7,75%), outros que incluem artigos automotivos, instrumentos musicais e móveis (5,43%), acessórios/bijuterias (3,88%), eletrodomésticos (3,1%), alimentos e bebidas (3,1%), cama, mesa e banho (2,33%), papelaria e livraria (2,33%), artigos esportivos (2,33%), bicicletas (1,55%) e eletroeletrônicos (1,55%).

Desafios


Os impostos elevados são um dos principais desafios que os empresários têm enfrentado nos últimos três anos de acordo com 16,84% dos entrevistados. Outros desafios são a concorrência com produtos importados (15,78%), juros altos (13,64%), inadimplência (12,57%), pouca mão de obra qualificada (10,7%), burocracia (5,61%), inflação (5,08%), crédito limitado (4,28%), atualização das técnicas de gestão (4,28%), legislação trabalhista (4,01%), localização da loja (3,74%) e logística e obras (3,48%).


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