O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,56% na Região Metropolitana de Belo Horizonte em novembro, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil, a variação foi de 0,60% no mesmo mês. Os resultados acumulados no ano atingiram, respectivamente, 5,48% e 5,01%, enquanto os resultados acumulados em 12 meses chegaram a 5,93 e 5,53%.
Na Grande BH, os maiores aumentos foram observados em vestuário (1,97%) e despesas com alimentos e bebidas (0,94%), com o primeiro apresentando uma taxa mais elevada do que no mês anterior enquanto o segundo apresentou uma redução na variação no mesmo tipo de comparação
No grupo Alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio teve aumento de 0,51% enquanto a alimentação fora do domicílio teve variação de 1,88%. Embora alguns itens, como o arroz (3,40% no mês), panificados (1,01%) e carnes (1,69%) continuem a pressionar a alimentação em casa, outros apresentaram reduções significativas: tubérculos, raízes e legumes (-13,70%), açúcares e derivados (-0,30%), hortaliças e verduras (-0,44%) e frutas (-0,41%) e contribuíram para uma elevação menor do que a média do grupo.
No caso da alimentação fora de casa, as pressões vieram, especialmente, das cervejas (3,33%), outras bebidas alcóolicas (2,74%) e de refrigerantes e águas mineiras (2,83%). No grupo vestuário os destaques foram as Roupas femininas (2,80%) e os calçados e acessórios (2,31%).
Os artigos de residência apresentaram uma forte mudança: queda de 0,62% em outubro para aumento de 0,50% em novembro. O item móveis e utensílios teve aumento de 0,93% contra uma queda de 0,56% no mês anterior, mesmo movimento observado no item cama, mesa e banho, que passou de -0,18% em outubro para 1,10% em novembro.
No grupo habitação, a elevação observada entre outubro e novembro se deveu à elevação dos itens encargos e manutenção, que passaram de 0,38% em outubro para 0,74% em novembro, artigos de limpeza, de -0,26% para 1,42% e energia elétrica residencial, de -0,60% para 0,14%. Por outro lado, os transportes apresentaram, na RMBH, uma redução no índice, num movimento oscilatório: julho (-0,64%), agosto (+0,15%), setembro (-0,61%), outubro (+0,81%) e novembro (-0,03%). Houve queda de 0,28% nos preços dos veículos próprios, mesmo percentual dos combustíveis. Já as passagens aéreas tiveram um aumento de 11,71% em novembro, após aumentos de 15,52% em outubro e 5,55% em setembro.