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Estado de Minas

Governo intensifica contato com importadores de carne


postado em 10/12/2012 17:55

O Ministério da Agricultura vai intensificar os contatos com os países importadores da carne brasileira para esclarecer o comunicado feito na sexta-feira sobre a ocorrência "não clássica" do agente causador da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), também conhecida como "doença da vaca louca". Para evitar restrições às importações brasileiras de carnes, o governo pretende realizar encontros bilaterais e enviar missões aos principais parceiros comerciais.

Por enquanto apenas o Japão comunicou a suspensão das importações de carne bovina brasileira, por causa da ocorrência da doença. O adido agrícola japonês no Brasil, Kentaro Morita, reuniu-se nesta segunda-feira com técnicos das secretarias de Relações Internacionais e de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura para obter mais informações sobre o assunto.


O adido agrícola brasileiro em Tóquio, Gutemberg Barone, se reunirá na terça-feira com o diretor do escritório de Segurança de Importações de Alimentos do Japão, Hideshi Michino, para entregar um relatório completo a respeito do caso e os ofícios de entidades internacionais que validam os procedimentos de defesa agropecuária do Brasil. A participação do Japão nas exportações brasileiras de carne bovina é pequena, apenas 0,01% do total embarcado neste ano.

O secretário executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, informou que o governo está planejando organizar missões técnicas para visitar os 20 principais parceiros comerciais do Brasil. "O governo como um todo está mobilizado para dar amplo esclarecimento sobre o ocorrido, para que não pairem dúvidas com relação à segurança do nosso sistema de defesa sanitária animal" disse ele.

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura Ênio Marques, afirmou que os técnicos brasileiros estão preparados para responder a todos os questionamentos dos nossos parceiros comerciais. "A nossa principal arma é a informação", disse ele, acrescentando que "o governo brasileiro está disposto a fazer reuniões bilaterais em Paris e em Genebra, nas próximas semanas, para esgotar o assunto".


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