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Estado de Minas

Dilma quer mais 800 aeroportos no Brasil

Presidente anuncia plano para construir terminais regionais em municípios com até 100 mil habitantes em todo o Brasil


postado em 13/12/2012 00:12 / atualizado em 13/12/2012 07:24

Paris – A presidente Dilma Rousseff disse ontem em Paris que deseja construir mais de 800 aeroportos regionais no país em cidades de até 100 mil habitantes. Em Minas, há 24 municípios com mais de 100 mil habitantes e sete entre 80 mil e 100 mil habitantes. “Pretendemos ter um programa muito forte de aeroportos regionais. Queremos que cidades de até 100 mil habitantes tenham aeroportos no máximo a uma distância de 60 quilômetros. Queremos construir mais de 880 aeroportos regionais”, disse Dilma em seu discurso, no seminário Desafios e Oportunidades de uma Parceria Estratégica, na sede do Movimento de Empresas Francesas (Medef), principal organização patronal da França.

A presidente garantiu a continuidade das licitações dos aeroportos nos moldes já feitos em São Paulo e Brasília, com 51% para a iniciativa privada e 49% para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Dilma confirmou para hoje o lançamento do edital de licitação do trem-bala. Segundo a presidente, o Brasil é um dos países, além da China, que mais terão de investir na construção de ferrovias.

O trem-bala entre Rio, São Paulo e Campinas, que terá a primeira fase de licitação – de tecnologia – lançada hoje, foi citado como um dos investimentos importantes de seu governo. “E, sobretudo, temos de ter uma imensa atenção, uma imensa dedicação com os nossos portos. Reduzir os gargalos é uma forma de dizer que nós queremos tornar mais eficiente na atividade produtiva toda a estrutura de distribuição de produtos”, acrescentou.

A presidente classificou como um dos maiores desafios atuais para o Brasil o desenvolvimento de sua competitividade, por meio de uma estratégia de estímulo da economia e, ao mesmo tempo, da preservação dos direitos sociais no país. O principal instrumento para atingir essa meta seria a redução do custo Brasil. “Temos uma grande preocupação em reduzir o custo que significa produzir no Brasil. Mas não é o custo tradicional. Nós queremos competitividade, o que é bem diferente daquela época em que se olhava para o Brasil e se falava: ‘Ah, o custo Brasil. É porque a dívida soberana do Brasil está 2.153 pontos acima do que pagam as notes americanas’. Isso não é nosso problema. Ninguém que tem US$ 378 bilhões tem esse tipo de problema”, declarou Dilma .

REDUÇÃO NO PREÇO DO GÁS
Depois de agir para reduzir o custo da energia elétrica para as famílias e empresas, o governo parece que já tem um novo alvo para os próximos meses: o preço do gás. Em duas declarações feitas na manhã de ontem, em Paris, os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, sinalizaram que o governo parece descontente com o assunto.

Logo pela manhã, Pimentel disse a um grupo de empresários franceses que “o mesmo esforço da energia será usado para reduzir o preço do gás”. “Isso exige algumas medidas na Petrobras, mas isso será feito. O próximo passo nessa direção já está planejado”, afirmou durante palestra organizada pelo Medef.

 Ao lado do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, Pimentel disse que Minas poderia ajudar nesse esforço de reduzir o custo do gás no Brasil. “Com certeza, o fato de termos grandes reservas de gás de xisto vai nos ajudar", comentou. Em entrevista coletiva, o ministro da Fazenda foi na mesma linha de Pimentel: “Temos de encontrar uma solução para reduzir o custo do gás de alguma maneira", disse Mantega.


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