Após perder cerca de US$ 7 bilhões em apenas um dia, o bilionário Eike Batista passou para a terceira posição no ranking da Bloomberg das maiores fortunas do Brasil. De acordo com o ranking, a queda é decorrente de negociações envolvendo o grupo EBX em março e, um fundo de Abu Dhabi, que não teriam sido tão vantajosas para o brasileiro. A Bloomberg cita ainda "atrasos de produção e metas não atendidas" pelo grupo de Eike.
Com a queda, Jorge Paulo Lemann, da InBev, retoma a primeira colocação na lista dos brasileiros mais ricos, lugar que havia conquistado no final do mês de novembro e, Dirce Camargo, comandante do conglomerado Camargo Corrêa, assume a segunda posição.
No dia 12, Eike ocupava a 36ª posição de mais rico do mundo, com uma fortuna de US$ 19,5 bilhões. Agora, Eike ocupa o posto de 73º no mundo, com um patrimônio avaliado em US$ 12,7 bilhões. Jorge Paulo Lemann é o único brasileiro entre os 40 mais ricos, com fortuna estimada em US$ 18,9 bilhões, ocupando o 36º lugar.
Conforme divulgou a última atualização do ranking, no dia 13, as posições entre os três mais ricos do mundo continua inalterada: o mexicano Carlos Slim segue na liderança, com uma riqueza estimada em US$ 75,5 bilhões, em 2º lugar está Bill Gates, com US$ 62,6 bilhões, e em 3º vem Amancio Ortega, dono da Zara, com US$ 55,5 bilhões.
Mudanças no Grupo X
O grupo EBX deve promover mais um troca-troca de cadeiras na próxima segunda-feira. A empresa de logística do empresário Eike Batista, LLX, deve comunicar uma nova troca na diretoria, quando Leonardo Gadelha, ex-CFO da companhia, será reconduzido ao cargo antigo, no lugar de Eugênio Figueiredo, que irá para outra empresa do grupo. Atualmente, Gadelha é CEO (Chief Executive Officer) da CCX.
Com InfoMoney