Sentando em um banco de madeira, improvisado embaixo de uma árvore às margens da BR-040, o agricultor aposentado Jaques de Paiva, de 69 anos, acompanha o vai vém de carros e caminhões que passam pelo vilarejo Olaria, em João Pinheiro, no Noroeste mineiro. Morador da região há 18 anos, Paiva deixou o campo para que os cinco filhos pudessem estudar, apesar de apenas um deles ter concluído o ensino médio.
Do assento, que faz as vezes de parada de ônibus ou local de prosa para os moradores, ele fala que perdeu as contas de quantas pessoas morreram atropeladas enquanto tentavam atravessar a rodovia que corta o povoado. As tragédias só pararam de ocorrer quando a população do lugarejo invadiu a pista para protestar.
"Parei de contar (o número de mortos) no vigésimo terceiro. Conhecia os que morreram e fui ao enterro de todos. Os carros passavam em alta velocidade e a prefeitura só construiu os quebra-molas depois que invadimos a rodovia", recorda. Atento ao noticiário que acompanha pelo rádio e pela televisão religiosamente toda manhã, Paiva aguarda, com ansiedade, as obras de duplicação dos 936,7 quilômetros da BR-040, que serão concedidos à iniciativa privada em leilão previsto para janeiro de 2013.
Conforme o professor de engenharia de tráfego da Universidade de Brasília (UnB) Paulo Cesar Marques, a qualidade das rodovias privatizadas, aliada à estrutura administrada pelas concessionárias para prestar socorro e suporte aos usuários, reduziu o número de mortes e acidentes nesses trechos. "Temos visto uma redução nos índices de acidentes divulgados pelo governo", destaca.
Além da expectativa de crescimento nos níveis de segurança por parte de quem mora às margens ou trafega pelos 936 quilômetros da BR-040 que serão privatizados, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) avalia que a concessão será positiva. O coordenador-geral de operações PRF, inspetor José Roberto Ângelo, espera que com esse processo ocorram melhorias nas sinalizações, na qualidade das pistas e nos serviços prestados à população.
Do assento, que faz as vezes de parada de ônibus ou local de prosa para os moradores, ele fala que perdeu as contas de quantas pessoas morreram atropeladas enquanto tentavam atravessar a rodovia que corta o povoado. As tragédias só pararam de ocorrer quando a população do lugarejo invadiu a pista para protestar.
"Parei de contar (o número de mortos) no vigésimo terceiro. Conhecia os que morreram e fui ao enterro de todos. Os carros passavam em alta velocidade e a prefeitura só construiu os quebra-molas depois que invadimos a rodovia", recorda. Atento ao noticiário que acompanha pelo rádio e pela televisão religiosamente toda manhã, Paiva aguarda, com ansiedade, as obras de duplicação dos 936,7 quilômetros da BR-040, que serão concedidos à iniciativa privada em leilão previsto para janeiro de 2013.
Conforme o professor de engenharia de tráfego da Universidade de Brasília (UnB) Paulo Cesar Marques, a qualidade das rodovias privatizadas, aliada à estrutura administrada pelas concessionárias para prestar socorro e suporte aos usuários, reduziu o número de mortes e acidentes nesses trechos. "Temos visto uma redução nos índices de acidentes divulgados pelo governo", destaca.
Além da expectativa de crescimento nos níveis de segurança por parte de quem mora às margens ou trafega pelos 936 quilômetros da BR-040 que serão privatizados, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) avalia que a concessão será positiva. O coordenador-geral de operações PRF, inspetor José Roberto Ângelo, espera que com esse processo ocorram melhorias nas sinalizações, na qualidade das pistas e nos serviços prestados à população.