Mais de 175 trabalhadores da Usiminas Mecânica tiveram os contratos rescindidos na manhã desta quarta-feira em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A maioria deles é da cidade de Ipatinga, no Vale do Aço, e pelo menos um deles veio da cidade de Vitória, no Espírito Santo, para trabalhar em uma mina em Itatiaiuçu. Os trabalhadores estavam hospedados em quatro hotéis de Betim. Pela manhã, representantes da empresa percorrem os locais levando os documentos de rescisão para serem assinados por eles. Toda a movimentação é acompanhada pela Polícia Militar (PM), para evitar conflitos.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Montagem Industrial de Minas Gerais (Sintramont), a empresa alega que os trabalhadores dispensados terminaram o período de 45 dias de experiência. No entanto, o Sintramont acredita que a medida seja uma retaliação à greve dos trabalhadores, que ficaram 12 dias parados. Eles teriam voltado ao trabalho na terça-feira e, durante uma assembleia no mesmo dia, decidiram encerrar a paralisação.
Mesmo com a justificativa do fim do período de experiência, o sindicato alega que os dias da greve não deveriam entrar na contagem, de forma que os operários teriam mais 12 dias de trabalho. Além disso, eles lembram que os contratos podem ser renovados por mais 45 dias. O Sintramont orienta os trabalhadores a procurarem um advogado único afim de elaborarem uma procuração coletiva para entrar na Justiça contra a empresa. Em nota a Usiminas Mecânica divulgou "que está rigorosamente em dia com suas obrigações trabalhistas e que todos os desligamentos são referentes a contratos de experiência na área de montagem, com vencimento hoje (19/12). A empresa ressalta que o efetivo das equipes de montagem é variável, dimensionado conforme as necessidades pontuais de cada projeto”.
Na última sexta-feira, funcionários da Usiminas Mecânica queimaram um ônibus de transporte em protesto contra salários atrasados. O incêndio ocorreu no Bairro Parque Brasileia, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em frente a um hotel onde os trabalhadores estavam hospedados. Na ocasião, a mineradora informou que está rigorosamente em dia com suas obrigações trabalhistas e salariais.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Montagem Industrial de Minas Gerais (Sintramont), a empresa alega que os trabalhadores dispensados terminaram o período de 45 dias de experiência. No entanto, o Sintramont acredita que a medida seja uma retaliação à greve dos trabalhadores, que ficaram 12 dias parados. Eles teriam voltado ao trabalho na terça-feira e, durante uma assembleia no mesmo dia, decidiram encerrar a paralisação.
Mesmo com a justificativa do fim do período de experiência, o sindicato alega que os dias da greve não deveriam entrar na contagem, de forma que os operários teriam mais 12 dias de trabalho. Além disso, eles lembram que os contratos podem ser renovados por mais 45 dias. O Sintramont orienta os trabalhadores a procurarem um advogado único afim de elaborarem uma procuração coletiva para entrar na Justiça contra a empresa. Em nota a Usiminas Mecânica divulgou "que está rigorosamente em dia com suas obrigações trabalhistas e que todos os desligamentos são referentes a contratos de experiência na área de montagem, com vencimento hoje (19/12). A empresa ressalta que o efetivo das equipes de montagem é variável, dimensionado conforme as necessidades pontuais de cada projeto”.
Na última sexta-feira, funcionários da Usiminas Mecânica queimaram um ônibus de transporte em protesto contra salários atrasados. O incêndio ocorreu no Bairro Parque Brasileia, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em frente a um hotel onde os trabalhadores estavam hospedados. Na ocasião, a mineradora informou que está rigorosamente em dia com suas obrigações trabalhistas e salariais.