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Estado de Minas

Para a indústria, que venha logo 2013

Setor prevê avanço de 4%, ante crescimento pífio em 2012


postado em 20/12/2012 00:12 / atualizado em 20/12/2012 07:29

Dois mil e doze, o ano que parecia não acabar para a indústria, finalmente se aproxima do último capítulo, com previsão de um roteiro mais promissor para 2013. O crescimento pífio da produção da indústria mineira, que até outubro avançou 1%, pode ser impulsionado pelas medidas adotadas pelo governo federal ao longo deste ano, variando 4% em 2013. O somatório da redução das tarifas de energia, associado ao câmbio desvalorizado e à redução das taxas de juros, fora os investimentos públicos previstos, deve contribuir para alavancar setores que este ano amargaram números pouco produtivos.

“As medidas não se fazem por mágica. Elas não vão acontecer a partir de 2 de janeiro”, afirma o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado, considerando que os efeitos práticos devem ser sentidos a partir de março e abril. Além do tempo necessário para efetividade das medidas adotadas pelo Planalto e do fato de que o Brasil sairá de parâmetros comparativos baixos, um cenário internacional mais favorável pode contribuir para a evolução da indústria brasileira no exterior. A expectativa da Fiemg é que os EUA e a China, responsáveis juntos por quase um terço das exportações nacionais, apresentem indicadores mais positivos.

Entre os setores mais afetados por condições estrangeiras estão o de produtos de metal, extração mineral e refino de petróleo e álcool, que, respectivamente, tiveram redução no faturamento de 22,92%, 12,65% e 11,4%. Não à toa, comprovando a dependência de Minas do mercado externo, houve queda de 18% nas exportações de janeiro a outubro frente ao mesmo período de 2011. Enquanto isso, a queda no país foi de 5%. Em contrapartida, o setor de máquinas e equipamentos teve aumento de 31,28%, além de avançar 7% no total de vagas de trabalho. No acumulado do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) de Minas recuou nos setores de extração (-1,7%) e transformação (-1,1%), mas cresceu na construção (4,6%) e serviços industriais (3,2%).

CONFIANÇA
A sondagem da confiança da indústria, da Fundação Getulio Vargas (FGV), traz resultado especialmente animador em dezembro. Segundo a FGV, o Índice de Expectativas avançou 2,3%, após queda de 1% em novembro.


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