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Estado de Minas

Taxa de desemprego registra terceira queda seguida no país e em BH

Desemprego em 7 regiões cai para 10% em novembro, diz Dieese. Em BH, o índice passou de 5,1% em outubro para 4,9%


postado em 20/12/2012 12:38 / atualizado em 20/12/2012 12:13

A taxa de desemprego caiu pela terceira vez seguida no conjunto das sete regiões metropolitanas onde é feita a Fundação Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) fazem a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED). O índice caiu de 10,5%, em outubro, para 10%, em novembro.

Nas sete regiões onde a pesquisa é realizada (Distrito Federal e Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo), o total de desempregados foi estimado em 2.258 mil pessoas, 107 mil a menos do que no mês anterior.

Na região metropolitana de Belo Horizonte, a taxa de desemprego registra a mesma tendência de queda - o índice passou de 5,1% em outubro para 4,9% em novembro. No mesmo mês do ano passado, a taxa de desemprego era de 5,7%. A taxa também ficou estável em Fortaleza (7,7%) e Recife (12,1%) e apresentou redução em Salvador (17,2%), São Paulo (10,3%)e no Distrito Federal (10,9%) e não variou em Porto Alegre (7%).


No país, o setor da construção civil foi o que mais gerou empregos, ao abrir 106 mil vagas, o que representou um aumento de 7,1%. Em seguida, vem a indústria, com 21 mil novos postos de trabalho e alta de 0,7%.

As maiores chances de emprego apareceram na região de Salvador, onde o nível de ocupação cresceu 1,7%. Ainda assim, é a localidade que tem a maior taxa de desemprego. O índice era 15,5% em novembro de 2011, chegou a 18,6% em outubro de 2012 e atingiu 17,2%, no mês passado.

No Distrito Federal, o nível de ocupação aumentou 1,1% e a taxa de desemprego caiu de 11,4% para 10,9%. Em São Paulo, a taxa passou de 10,9% para 10,3%; no Recife, de 12,2% para 12,1%; em Belo Horizonte, de 5,1% para 4,9%; e em Fortaleza, de 7,9% para 7,7%. No Recife, o percentual ficou estável em 7%.

Rendimento


A pesquisa aponta também que os assalariados tiveram uma pequena melhora no rendimento, em outubro, com ganhos mensais de R$ 1,6 mil, valor 0,8% acima do registrado no mês anterior. No caso dos ocupados, que inclui os autônomos, camelôs, profissionais liberais e outras pessoas com ganhos que não são salários, o rendimento médio cresceu 1%, passando para R$ 1,57 mil.

Entre outubro de 2011 e igual mês deste ano, a massa de rendimentos dos ocupados aumentou 6,3% e o dos assalariados, 3,9%. O rendimento médio real dos ocupados aumentou em Belo Horizonte (5,1%, passando a valer R$ 1.530), em Fortaleza (1,9%, R$ 1.019), Porto Alegre (1,3%, R$ 1.558) e São Paulo (0,7%, R$ 1.746); reduziu-se no Distrito Federal (-0,4%, R$ 2.247) e Recife (-0,3%, R$ 1.123); e manteve-se estável em Salvador (R$ 1.066).


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