A inadimplência das empresas recuou 3,4% em novembro, na comparação com outubro, segundo indicador da empresa de consultoria Serasa Experian. As encomendas de Natal, de acordo com economistas da Serasa, melhoraram gradualmente a situação financeira das empresas com a geração de receitas que favoreceram o fluxo de caixa.
Na variação anual, o levantamento apontou, na comparação de novembro deste ano com igual mês de 2011, um crescimento de 0,1%, o menor nas relações anuais verificada este ano. Na comparação entre o acumulado de janeiro a novembro de 2012 com o mesmo período de 2011, por sua vez, houve avanço de 11,5%, resultando no menor crescimento observado nas variações acumuladas em 2012.
A queda de 3,4% registrada em novembro é a segunda deste semestre. De acordo com a Serasa, contribuíram para esse resultado os juros historicamente baixos, a redução da inadimplência dos consumidores, os estímulos ao consumo por meio de benefícios fiscais e a desvalorização do real. “Nesse contexto, justificam-se os ligeiros aumentos verificados nas comparações anual e acumulada”, informa a nota da empresa de consultoria.
Entre janeiro e novembro, as dívidas não bancárias (fornecedores, cartões de crédito, financeiras, lojas em geral, prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram valor médio de R$ 763,93, um crescimento de 3% ante igual período de 2011.
As dívidas com bancos tiveram, de janeiro a novembro deste ano, valor médio de R$ 5.266,46, uma alta de 1,7% na relação com os 11 primeiros meses de 2011. Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado de janeiro a novembro foi R$ 1.954,78, com elevação de 8,3% sobre igual período do ano anterior. Os cheques sem fundos tiveram, até novembro, um valor médio de R$ 2.285,34, representando um aumento de 9,4% em comparação com o acumulado de janeiro a novembro de 2011.