Os itens cigarros e refeições em bares e restaurantes figuraram entre as principais influências positivas que pressionaram a alta do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta terça-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na comparação da quadrissemana que encerrou o mês de dezembro com a primeira quadrissemana de janeiro, o IPC-S passou de 0,66% para 0,77%.
No período, o item cigarros acelerou a alta de 3,85% na última leitura de dezembro para 5,09% na primeira quadrissemana de janeiro, enquanto refeições fora de casa (em bares e restaurantes) passou de 0,79% para 1,10%.
Completam a lista dos cinco itens com maiores influências positivas no IPC-S: plano e seguro de saúde (de 0,61% para 0 62%); aluguel residencial (de 0,67% para 0,66%) e tarifa de táxi (de 8,54% para 5,11%), embora os dois últimos itens tenham apresentado desaceleração no período.
Já os itens com as maiores influências negativas e que aliviaram a pressão sobre o IPC-S foram carne moída (de +0,26% para -1 91%); móveis para residência (de +0,05% para -0,32%); automóvel usado (de -0,73% para -0,29%), cerveja (de -1,16% para -0,91%) e automóvel novo (de -0,17% para -0,10%).
A FGV também destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de 2,91% para 5,35%), dentro do grupo Alimentação; cursos formais (de estabilidade para 1,81%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; médico (de 0,27% para 0,65%), no grupo Saúde e Cuidados Pessoais; calçados masculinos (de 0,77% para 1 18%), no grupo Vestuário; e mensalidade para internet (de -0,05% para +0,49%), no grupo Comunicação.