Na tentativa de dobrar o número de cidades com voos comerciais regulares, o governo mineiro deve investir até o ano que vem R$ 235 milhões em obras de melhoria e na aquisição de equipamentos de emergência de 16 aeroportos, além da construção da unidade de Itajubá. Atualmente, somente 14 dos 93 aeródromos do estado têm voos regulares. A proposta é que, com a conclusão da segunda etapa do Programa Aeroportuário de Minas Gerais (ProAero), entre 25 e 30 terminais tenham pousos e decolagens no estado.
De imediato, serão iniciadas as obras de reforma nos aeroportos de Januária, Pirapora e Teófilo Otoni, com valor total de R$ 24 milhões, e abertas as licitações para reformas das unidades de Patos de Minas, Governador Valadares, Almenara e Caxambu, que, com a construção do aeródromo de Itajubá, somam investimento de R$ 117,6 milhões. As intervenções incluem desde ampliação e reforma de pistas, implantação de balizamento noturno até construção de terminal de passageiros, pátio de aeronaves e seção contra incêndio.
Outros R$ 8,5 milhões serão usados na compra de equipamentos de emergência para os aeroportos de Diamantina, Patos de Minas e São João del-Rei, que no ano passado tiveram de ser fechados para voos comerciais, devido à não existência de caminhões de combate aincêndio e outros itens obrigatórios. Os R$ 85,5 milhões restantes devem ser investidos somente depois de concluídos os projetos de engenharia e em alguns casos os estudos de viabilidade. Os recursos serão alocados para as unidades de Pará de Minas, Serro, Três Corações, Poços de Caldas, Itambacuri, Muriaé e Pouso Alegre. “A existência de um aeroporto na cidade está entre as exigências de empresários para a definição de investimentos”, afirma o governador de Minas, Antonio Anastasia.
Os recursos investidos terão como fonte de financiamento o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com R$ 100 milhões e R$ 127 milhões, respectivamente. O restante será aportado por meio do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos, da Secretaria de Aviação Civil (SAC).
O investimento foi definido depois de estudo da Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas (Setop) ter definido quais aeródromos em cidades com mais de 100 mil habitantes têm capacidade para movimentação superior a 2 mil passageiros por ano. Mas, além da condição da infraestrutura, o secretário de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, destaca a necessidade de a aviação regional ser subsidiada pelo poder público para ganhar efetividade. Ele considera o ingresso na aviação regional “um voo sem volta”, mas adverte que para isso é necessário que sejam feitas concessões, como no caso de Minas, com a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do querosene de aviação.
INCENTIVOS PARA AS AÉREAS
No plano de aviação regional, o governo federal definiu incentivos para as companhias aéreas. Entre outros, as empresas terão isenção de tarifas nas unidades do interior com movimentação inferior a 1 milhão de passageiros por ano, além de arcar com parte do valor da passagem nesses trechos, ficando o subsídio restrito aos assentos ocupados e limitado a metade das vagas da aeronave ou 60 assentos.
A segunda etapa do ProAero, no entanto, esbarra no anúncio de melhorias feito pela presidente Dilma Rousseff. Oito aeródromos estão nas duas listas. Segundo Anastasia, o governo de Minas tentará negociar com a União para modificar a lista de 33 unidades que receberão melhorias do plano de aviação regional. A proposta é que sejam feitas substituições na lista para que Minas não perca parte dos R$ 815,5 milhões previstos inicialmente para serem alocados do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) para modernização dos terminais do estado.
De imediato, serão iniciadas as obras de reforma nos aeroportos de Januária, Pirapora e Teófilo Otoni, com valor total de R$ 24 milhões, e abertas as licitações para reformas das unidades de Patos de Minas, Governador Valadares, Almenara e Caxambu, que, com a construção do aeródromo de Itajubá, somam investimento de R$ 117,6 milhões. As intervenções incluem desde ampliação e reforma de pistas, implantação de balizamento noturno até construção de terminal de passageiros, pátio de aeronaves e seção contra incêndio.
Outros R$ 8,5 milhões serão usados na compra de equipamentos de emergência para os aeroportos de Diamantina, Patos de Minas e São João del-Rei, que no ano passado tiveram de ser fechados para voos comerciais, devido à não existência de caminhões de combate aincêndio e outros itens obrigatórios. Os R$ 85,5 milhões restantes devem ser investidos somente depois de concluídos os projetos de engenharia e em alguns casos os estudos de viabilidade. Os recursos serão alocados para as unidades de Pará de Minas, Serro, Três Corações, Poços de Caldas, Itambacuri, Muriaé e Pouso Alegre. “A existência de um aeroporto na cidade está entre as exigências de empresários para a definição de investimentos”, afirma o governador de Minas, Antonio Anastasia.
Os recursos investidos terão como fonte de financiamento o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com R$ 100 milhões e R$ 127 milhões, respectivamente. O restante será aportado por meio do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos, da Secretaria de Aviação Civil (SAC).
O investimento foi definido depois de estudo da Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas (Setop) ter definido quais aeródromos em cidades com mais de 100 mil habitantes têm capacidade para movimentação superior a 2 mil passageiros por ano. Mas, além da condição da infraestrutura, o secretário de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, destaca a necessidade de a aviação regional ser subsidiada pelo poder público para ganhar efetividade. Ele considera o ingresso na aviação regional “um voo sem volta”, mas adverte que para isso é necessário que sejam feitas concessões, como no caso de Minas, com a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do querosene de aviação.
INCENTIVOS PARA AS AÉREAS
No plano de aviação regional, o governo federal definiu incentivos para as companhias aéreas. Entre outros, as empresas terão isenção de tarifas nas unidades do interior com movimentação inferior a 1 milhão de passageiros por ano, além de arcar com parte do valor da passagem nesses trechos, ficando o subsídio restrito aos assentos ocupados e limitado a metade das vagas da aeronave ou 60 assentos.
A segunda etapa do ProAero, no entanto, esbarra no anúncio de melhorias feito pela presidente Dilma Rousseff. Oito aeródromos estão nas duas listas. Segundo Anastasia, o governo de Minas tentará negociar com a União para modificar a lista de 33 unidades que receberão melhorias do plano de aviação regional. A proposta é que sejam feitas substituições na lista para que Minas não perca parte dos R$ 815,5 milhões previstos inicialmente para serem alocados do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) para modernização dos terminais do estado.