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Estado de Minas

Exportação e produção de carne de frango fecham 2012 com queda


postado em 15/01/2013 18:15

As vendas para o mercado externo de carne de frango caíram 6,7% no ano passado (de US$ 8,253 bilhões, em 2011, para US$ 7,703 bilhões, em 2012). Em volume, a redução foi 0,6%, somando 3,918 milhões de toneladas em 2012, de acordo com balanço da União Brasileira de Avicultura (Ubabef) divulgado hoje. A produção também apresentou queda de 3,17% em 2012, passando de 13,05 milhões de toneladas, em 2011, para 12,64 milhões de toneladas no último ano. É a primeira queda na produção desde o ano 2000, já que nos anos anteriores (até 2011) foi registrado crescimento.

De acordo com a entidade, a queda na produção é resultado do aumento dos preços do milho e da soja, que impactaram os custos do setor, além da falta de crédito para avicultores que dificultou o funcionamento das indústrias. Do total produzido no ano passado, 69% foram para o mercado doméstico, e o restante (31%) para exportação.

As exportações totais do setor (frango, peru, pato, ganso e ovos) somaram 4,13 milhões de toneladas no ano passado, ante 4,11 milhões em 2011, aumento de 0,5%. O faturamento do setor com essas exportações chegou a US$ 8,3 bilhões, 5,5% a menos na comparação com 2011.


A produção de ovos aumentou 0,7% em 2012, de 31,5 bilhões de unidades para 31,7 bilhões. Segundo os dados, 78% foram ovos brancos e 22%, vermelhos. O consumo per capita caiu 0,65%, ficando em 161,5 unidades no ano passado, contra 162,5 unidades em 2011.

Quase a totalidade da produção de ovos (99%) vai para o mercado interno. “O consumo ainda é baixo no país. São 9,69 quilos per capita. É uma média baixa. Há um grande espaço para o crescimento dessa proteína que perdeu o misticismo do colesterol", aposta o presidente da Ubabef, Francisco Turra.

A previsão é que o setor cresça 3% este ano, tanto na produção como exportação de carne de frango. Para alcançar o desempenho, Turra destacou que é preciso melhorar o aproveitamento dos créditos acumulados atrelado a investimentos produtivos, a rentabilidade da atividade no mercado interno, com ampliação do comércio de produtos com valor agregado e desoneração da cesta básica, "além de aproximar a avicultura do governo federal para propor ações de melhoria do negócio".


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