Após ter iniciado a segunda-feira no positivo e virar para o negativo, o Ibovespa fechou a sessão perto da estabilidade. O índice fechou com perdas de 0,09%, aos 61.899 pontos. Vale ressaltar que o índice não passou por oscilações fortes no dia, tendo uma máxima de ganhos de 0,15% e uma queda de 0,25%, quando registrou o seu maior patamar no dia. O giro financeiro foi de R$ 6,65 bilhões.
O dia foi marcado pelo vencimento de opções sobre ações - que costuma mexer com as principais ações da bolsa, como as preferenciais de Petrobras e Vale, Itaú Unibanco e as ordinárias da OGX Petróleo. O exercício de contratos movimentou R$ 2,7 bilhões, dos quais R$ 2,26 bilhões foram opções de compra e R$ 439,71 bilhões foram de venda. Com o mercado brigando pelos preços desses papéis, as ações dessas empresas apresentaram fracas variações - todas elas tiveram variações menores que 1%, para mais ou para menos.
CCX dispara mais de 45% no pregão
Sem explicações por parte do mercado ou da própria empresa, as ações da CCX, empresa do Grupo EBX, chegaram a disparar mais de 45% nesta segunda. Na máxima do dia, o papel chegou a disparar 47,69%, alcançando os R$ 3,19, antes de fechar com ganhos de 44,91%, aos R$ 3,13. O volume negociado de R$ 15,4 milhões também surpreendeu, já que a média dos últimos 21 pregões antes desta segunda-feira é ligeiramente abaixo de R$ 1 milhão.
Contudo, às 20h17 (horário de Brasília), a companhia enviou um comunicado esclarecendo a situação: deve tirar a empresa da BM&FBovespa ao valor de R$ 4,31 por cada ação CCXC3 através de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA). Esse valor é um prêmio de aproximadamente 100% frente ao patamar de R$ 2,15, preço médio ponderado por volume das ações CCXC3 na BM&FBovespa. O pagamento não deverá ser em dinheiro, e sim realizado através de ações das outras empresas de Eike na bolsa paulista - MMX Mineração (MMXM3), LLX Logística (LLXL3), MPX Energia (MPXE3), OGX Petróleo (OGXP3) e OSX Brasil (OSXB3).
Com InfoMoney