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Estado de Minas

Bom desempenho de financiamentos deixa BNDES otimista para 2013, avalia Coutinho


postado em 22/01/2013 14:25

O ano de 2013 deve apresentar uma recuperação do ritmo da Formação Bruta de Capital disse hoje o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. O otimismo está ligado ao bom desempenho dos financiamentos da instituição em 2012, divulgado nesta manhã. Ainda assim, Coutinho preferiu não falar em metas.

As consultas por financiamento do banco para novos projetos aumentaram 60% em comparação com 2011 (R$ 312 bilhões) e as aprovações tiveram alta de 58% (R$ 260 bilhões). Ainda assim, o ano será desafiador, segundo Coutinho.

“Haverá uma pressão de demanda maior e teremos que ver como compartilhar essa pressão com o mercado”, disse o presidente do banco ao citar o desafio de intensificar a participação do mercado de capitais no financiamento de longo prazo. Segundo ele, incrementar o desempenho da indústria de transformação é outro desafio importante para aumentar a competitividade do setor.


O setor de infraestrutura será fator relevante de aceleração dos investimentos, com destaque para as novas concessões em logística. Petróleo e gás, energia e setores da indústria (automotivo, bens duráveis e telecomunicações) também serão contribuições importantes, destaca Coutinho.

De acordo com o BNDES, as perspectivas econômicas para os investimentos no período de 2013 e 2016 são de um aumento de 22,3% ao ano em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, saneamento e habitação popular, com prioridade em programas de concessões e orçamento público. Já nos setores automotivo, eletroeletrônico e de telecomunicações os investimentos devem aumentar 5,3% e em petróleo, gás e energia elétrica, 5,5% ao ano.

“Nossos investimentos estarão no ano de 2013 estreitamente associados à aceleração da Formação Bruta de Capital Fixo”, informou Coutinho. “Existem projetos relevantes em curso. Vamos trabalhar intensamente para que a taxa de crescimento do investimento chegue perto de 6,5% a 7%. Hoje é de cerca de 5,5% a 6%. Nós queremos mais.”


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