Em dia bastante volátil para o Ibovespa - que chegou a operar em alta após a abertura dos mercados nos EUA, mas logo perdeu forças -, o índice fechou esta terça-feira em queda. O benchmark da bolsa registrou perdas de 0,34%, aos 61.692 pontos, em meio ao desapontamento com os números do mercado imobilíario nos EUA. O giro financeiro foi de R$ 6,30 bilhões.
Dentre os destaques, as ações da Oi lideraram as perdas, em meio às mudanças na diretoria da empresa. Os preferenciais
O dólar fechou estável ante o real nesta terça-feira, após ameaçar romper o teto informal de 2,05 reais, em um mercado de baixo volume que deixou as cotações suscetíveis a fluxos pontuais de moeda estrangeira. A moeda norte-americana encerrou a R$ 2,0430 na venda, com oscilação positiva de 0,03 por cento ante o fechamento de segunda-feira.
OPA da CCX confirmada: ações duplicaram de valor em 4 dias
O principal destaque do dia, contudo, ficou fora das 68 ações que fazem compõem o Ibovespa. A CCX terminou esta sessão com valorização de 22,36%, cotado a R$ 3,83, repercutindo o comunicado divulgado na noite anterior pela empresa, anunciando que o acionista controlador da companhia, Eike Batista, pretende realizar uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) para posterior fechamento de capital da CCX. O valor oferecido por Batista é de R$ 4,31 por cada CCXC3, valor que embute um prêmio de 37,7% em relação ao fechamento da última segunda-feira e que será pago em ações das outras empresas do Grupo EBX.
Nesta terça, o volume financeiro movimentado por CCXC3 ficou em R$ 35,7 milhões, muito superior à média vista nos 21 pregões anteriores à esse breve rali de alta, que não superava a faixa de R$ 1 milhão por dia. Além disso, o giro financeiro desta sessão foi o segundo maior da breve história da companhia na Bovespa, perdendo apenas para o primeiro dia de negociação da ação, em 25 de maio de 2012 (R$ 68,1 milhões).
Com InfoMoney