A Bovespa devolveu à tarde o ganho da manhã e mais um pouco nesta quinta-feira, com os investidores preferindo não tomar posições antes de um fim de semana prolongado. A indefinição que tem persistido no mercado acionário brasileiro se repetiu nesta véspera do feriado do aniversário de São Paulo e Petrobras se destacou ao mostrar alguma resistência.
O Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,29%, aos 61.169,83 pontos. Na mínima, registrou 60.838 pontos (-1,82%) e, na máxima, 62.249 pontos (+0,46%). No mês, a Bolsa acumula ganho de 0,36%, mas, na semana, recuou 1,27%. O giro financeiro totalizou R$ 7,142 bilhões. Os dados são preliminares.
Segundo profissionais, a ausência de tomador final fez com que as mesas acabassem "comprando de manhã e vendendo à tarde", o que justificaria a fraqueza da Bovespa. Nem mesmo indicadores favoráveis da China e Estados Unidos serviram para amenizar as vendas de papéis.
As ações da Petrobras subiram a maior parte do tempo e, na piora do mercado, demoraram a entregar os pontos: a ON fechou em alta de 0,45% e a PN avançou 0,31%. Vale, ao contrário, recuou 2,08% na ON e 2,20% na PNA.
As siderúrgicas também pressionaram o índice para baixo: CSN ON (-4,93%), Usiminas PNA (-3,91%), Gerdau PN (-1,72%) e Metalúrgica Gerdau PN (-1,89%). Embraer ON, por outro lado, disparou 8,88% com a notícia de que assinou com a americana Republic Airways um contrato que pode chegar a US$ 4 bilhões e até 94 jatos E175.