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Estado de Minas

Prévia da inflação oficial cai para 0,68% em fevereiro, aponta IBGE

Em janeiro, indicador havia marcado variação de 0,88%


postado em 22/02/2013 09:46 / atualizado em 22/02/2013 10:02

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), considerada uma prévia da inflação oficial usada nas metas do governo, caiu de 0,88% em janeiro para 0,68% em fevereiro. Em fevereiro de 2012, a taxa havia sido 0,53%. O resultado foi divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado anunciado nesta sexta, a taxa acumulada no ano ficou em 1,57%, e, em 12 meses, de 6,18%.

Ontem, o ministro Mantega disse que a inflação em fevereiro será menor que a de janeiro, e "que as previsões são de que a inflação ficará em 5,5% em 2013", menor que a taxa de 6,5% em 2012. No entanto, o ministro não quis falar sobre o fato de que a inflação de fevereiro deverá ser especialmente baixa devido a um redução extraordinária dos preços da energia decretada pelo governo, e que mesmo uma taxa de 5,5% continua acima da meta do Banco Central de 4,5% como foi no ano passado.

As maiores contribuições para a redução do IPCA-15 em fevereiro vieram das contas de energia elétrica, que ficaram 13,45% mais baratas. O item energia elétrica, que representa 3,32% do índice, teve o maior impacto para baixo em fevereiro (–0,45 ponto percentual).

Segundo o IBGE, apesar dos aumentos nos valores do aluguel (2,26%) e do condomínio (1,33%), as despesas com habitação tiveram queda de 2,17% em fevereiro. Esse grupo foi o que registou o menor resultado no mês. O grupo de alimentação e bebidas exerceu o maior impacto no índice do mês, com 0,42 ponto percentual, resultado da alta de 1,74%. Os produtos que mais sofreram alta nas taxas foram: tomate (31,90%), farinha de mandioca (19,04%), cebola (15,92%), cenoura (15,36%), hortaliças (11,45%) e batata-inglesa (11%).

O grupo educação foi o que apresentou maior alta (5,49%) e contribuiu com 0,24 ponto percentual no índice global. O aumento é, segundo o estudo, reflexo dos aumentos no início do ano letivo, sobretudo, nas mensalidades dos cursos regulares, que subiram 6,92%.


Entre os itens não alimentícios, a gasolina e os cigarros tiveram as maiores altas. Com reajuste de 6,60% no preço do litro nas distribuidoras a partir do dia 30 de janeiro, a gasolina subiu 1,96%. Os cigarros tiveram aumento de 5,70%, por causa do aumento da incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) nos preços finais ao consumidor.
 
Entre os índices regionais, a maior taxa foi registrada em Recife (1,09%), em razão da alta de 2,87% nos preços dos alimentos. O menor foi o índice do Rio de Janeiro (0,26%).

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de janeiro a 14 de fevereiro e comparados aos vigentes entre 12 de dezembro e 15 de janeiro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de Porto Alegre, de Belo Horizonte, do Recife, de São Paulo, de Belém, de Fortaleza, de Salvador e de Curitiba, além de Brasília e Goiânia. (Com Agência Brasil)


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