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Estado de Minas

Tarifa de energia reduz pressão negativa sobre IPC-S


postado em 08/03/2013 09:10

O mês de março começou com a inflação mais alta do que a registrada no final de fevereiro. No fechamento do mês passado, a variação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) era de 0,33%. Já os resultados divulgados nesta sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com relação à primeira quadrissemana de março mostram que o índice chegou a 0 52%. A diminuição da queda registrada no grupo Habitação, (de -1 28% para -0,58%), é uma das causas de um início de mês com inflação mais pressionada. A responsável pelo acréscimo na taxa do grupo é a tarifa de eletricidade residencial, que diminuiu, mais uma vez, a pressão negativa, ao passar de -13,91% para -9 95%.

A tarifa de energia ainda é a maior pressão negativa no índice, mas, desde a terceira quadrissemana de fevereiro, quando chegou a -17,24%, vem diminuindo a queda. Na sequência, entre as maiores influências de baixa no IPC-S, estão condomínio residencial (que saiu de -2,52% na última quadrissemana de fevereiro para -1,73% na primeira de março), blusa feminina (de -0,81% para -1,88%), mamão papaia (de -10,84% para -9,05%) e licenciamento/IPVA (de -1,12% para -1,11%). Com exceção de blusa feminina, os demais itens que mais pressionaram o IPC-S para baixo registraram acréscimo em suas taxas de variação, diminuindo a influência negativa.


Contribuíram também para o resultado da primeira quadrissemana de março os acréscimos nas taxas medidas nos grupos Alimentação (de 1,33% para 1,39%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,31% para 0,48%), Vestuário (de -0,32% para -0,06%) e Comunicação (de 0,33% para 0,50%). A FGV destaca em cada grupo, respectivamente, o comportamento dos itens aves e ovos, que aceleraram de 2,62% para 3,52%, passagem aérea (de -9,82% para -1,51%), calçados (de -0,51% para -0,28%) e tarifa de telefone residencial (de 0,92% para 1,25%).

Em contrapartida, registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (de 1,22% para 1,02%), Despesas Diversas (de 0,85% para 0,39%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0 60% para 0,58%), com destaque para a desaceleração da gasolina, de 5,02% para 3,89%, dos cigarros de 1,02% para 0,20% e de artigos de higiene e cuidado pessoal, de 1,08% para 0,89%, nesta ordem.

A gasolina, destaque em Transportes, continua como a principal influência de alta no indicador apesar da desaceleração. As demais pressões positivas no índice ficam por conta de refeições em bares e restaurantes (de 1,44% para 1,25%), tomate (de 13,40% para 9,97%), empregada doméstica mensalista (de 1,68% para 1 56%) e taxa de água e esgoto residencial (de 1,90% para 1,79%).


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