(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

IPCA fica em 0,84% em fevereiro na Grande BH


postado em 08/03/2013 10:25 / atualizado em 08/03/2013 13:27


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,84% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e 0,60% no Brasil, no mês de fevereiro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, os resultados acumulados em 12 meses atingiram, respectivamente, 6,37 e 6,31%.

Entre as 11 áreas pesquisadas, a Grande BH apresentou a segunda maior elevação mensal, atrás de Recife que teve uma inflação de 0,98% no mês. Somente duas áreas apresentaram resultados acumulados em 12 meses abaixo dos 6%: São Paulo (5,20%) e o Distrito Federal (5,11%).

No mês de fevereiro, as maiores elevações mensais na RMBH foram em educação (6,69%), alimentação e bebidas (1,65%), transportes (1,57%) e despesas pessoais (1,04%) (tabela 1). Por outro lado, observou-se uma queda de 2,37% em habitação.

Já os grupos com maior variação nos resultados acumulados em 12 meses foram alimentação e bebidas (11,32%) e despesas pessoais (12,46%), enquanto o grupo comunicação mostrou a menor variação (0,33%).

A forte elevação mensal nas desesas com educação na RMBH está associada ao reajuste anual realizado pelas instituições de ensino, como se pode observar pelo impacto nulo no indicador acumulado em 12 meses, que permaneceu, praticamente, o mesmo do mês anterior.

A variação em alimentação e bebidas (1,65%) está relacionada, principalmente, com a elevação de 1,98% no custo da alimentação no domicílio enquanto a alimentação fora do domicílio teve variação de 0,93%. O maior aumento individual foi observado no repolho (37,13%), seguido pela cenoura (20,71%), batata-inglesa (18,52%) e cebola (13,87%). O feijão carioca apresentou aumento de 7,01%. Entre os produtos de origem animal, o ovo de galinha aumentou 13,82% e o frango em pedaço teve variação de 4,99%.

Nos transportes, os públicos aumentaram 2,07%, com os ônibus urbanos variando 5,66%, enquanto a passagem aérea mostrou deflação (-9,41%). Os veículos próprios tiveram variação de 0,48%, com o subitem automóvel novo variando 1,54%, devido ao início da redução do desconto no IPI e os automóveis usados caindo de preços (-0,05%). Os combustíveis tiveram aumento de 3,29%, com a gasolina registrando alta de 3,44%, o etanol de 1,54% e o diesel de 3,77%.

No grupo despesas pessoais o principal impacto no mês, da mesma forma que em janeiro, veio do subitem cigarros que teve aumento no Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) e subiu 1,93% na RMBH. Os serviços de manicure aumentaram 3,03% e os custos dos serviços dos empregados domésticos cresceram 2,67%.

A variação negativa dos preços de habitação, de 2,37% na RMBH, deveu-se à redução de 14,40% nos custos da energia elétrica residencial (-15,17% no Brasil), refletindo boa parte da redução de 18% no valor das tarifas em vigor a partir de 24 de janeiro. Contando com a queda de 3,91% já incorporada no índice de janeiro, as contas de energia passaram a custar -17,7% neste ano (–18,49% no Brasil).


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)