O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) aponta estabilidade da taxa de desemprego neste início de ano. É o que revela o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que na passagem de janeiro para fevereiro recuou 0,3%.
O indicador é elaborado a partir da avaliação do consumidor sobre a situação presente do mercado de trabalho, segundo as quatro classes de renda familiar. Em fevereiro, a classe que mais contribuiu negativamente para a formação do ICD foi a de renda familiar mensal superior a R$ 9.600,00, cujo indicador de emprego (invertido) variou -2,1%, em fevereiro, em relação ao mês anterior.
Ritmo moderado
O ritmo de contratações de mão de obra para os próximos meses será moderado, revela o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do Ibre/FGV.
As principais contribuições negativas partiram das avaliações atuais dos negócios e das expectativas de contratação de mão de obra nos próximos meses pelo setor de serviços. Para esses dois itens, os indicadores recuaram 2,4% e 2,9%, respectivamente.