O estudo ainda mostra que um em cada quatro consumidores (24% do total pesquisado) percebe ativamente as mensagens divulgadas pelas empresas nas embalagens dos produtos, enquanto menos de um terço pouco repara nelas. Mas a grande parcela (46%) não conhece ou não lembra ter visto essas indicações.
Dados da pesquisa também apontam que as mensagens ambientais, escritas nas embalagens, atingem mais o público de classe alta. Se dividido em categorias, homens são levados mais por mensagens relativas à segurança e mulheres por hábitos saudáveis. Isso significa que indicações de benefícios à saúde tendem a ser mais consideradas por "elas" do que por "eles" no momento da compra.
Curiosamente, rótulos que tragam mensagens sobre trabalho social são mais levadas em consideração pela população de Belo Horizonte do que em outras cidades do país, no momento da compra. Os belo-horizontinos também são maios atraídos por produtos que tenham mensagens sobre a economia de recursos, revela o estudo.
A pesquisa entrevistou 900 pessoas em 11 capitais brasileiras. Foram ouvidos adultos com idade entre 18 e 69 anos entre janeiro e fevereiro de 2013. A Margem de erro é de 3,3% para mais ou para menos.
