Lojistas da Avenida Santos Dumont estão otimistas para o funcionamento do BRT (Bus Rapid Transit) na região. De acordo com pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), realizada com 114 lojistas no início de março, 63,64% dos entrevistados acham que assim que o BRT começar a funcionar as vendas tendem a crescer. Para 25,25% não haverá impacto nas vendas e 11,11% acreditam que as vendas podem cair.
Em relação ao ganho esperado nas vendas, após o início do funcionamento do BRT, 23,73% dos entrevistados acham que será de 6% a 10%, 16,95% dos lojistas acham que será de 23% a 30%, 13,56% dos comerciantes apostam em 18% a 22, outros 11,86% esperam ganhos de 41% a 50%, 10,17% acreditam em alta acima de 60%, 10,17% apostam em alta de apenas 5%. Dos que responderam que com o funcionamento do BRT as vendas podem cair, 28,57% acham que a queda será de 51% a 60%.
Avaliação
Durante a pesquisa, as obras do BRT foram avaliadas como péssimas por 61% dos entrevistados, regular por 21% dos lojistas, boas por 11% dos comerciantes, ruim por 4% deles, ótimo por 2% e muito boas por apenas 1%.
Para reduzir os impactos das obras ou incrementar as vendas, 27,55% dos lojistas reduziram custos de funcionários, 26,53% não adotaram nenhuma medida, 22,45% fizeram liquidação, 16,33% reduziram o estoque, 4,08% reduziram o horário de funcionamento, 2,04% aumentaram o horário de funcionamento ou reduziram gastos com contas de energia e telefonia móvel e 1,02% fizeram aumento de caixa.
Ainda segundo dados da CDL-BH, 75% dos lojistas entrevistados têm conhecimento do planejamento e do cronograma das obras. E 25% afirmaram não conhecer.
Vendas
Mesmo com a liberação do tráfego de ônibus na Avenida Santos Dumont, a recuperação nas vendas em comparação com o período das obras ainda é lenta. Para 47,73% dos entrevistados ainda não houve recuperação nas vendas. Os lojistas que conseguiram recuperar de 6% a 10% das vendas totalizam 20,45% dos entrevistados.