São Paulo, 26 - De janeiro para fevereiro, a quantidades de novos inadimplentes na cidade de São Paulo caiu 2,4%, na série dessazonalizada, divulgou a Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), nesta terça-feira. A região de São Bernardo do Campo e a Região Metropolitana do ABC apresentaram respectivas quedas, na mesma base de comparação, de 1,1% e 1,4%. No mesmo período, a queda nacional da inadimplência foi maior, chegando a 4,4%.
Os dados fazem parte da primeira divulgação da Boa Vista com resultados de cidades e regiões metropolitanas. A instituição passa a divulgar este recorte regional de seus indicadores.
Na comparação de fevereiro contra o mesmo mês de 2012, o registro de inadimplentes caiu ainda mais, em todas as regiões. Foram recuos de 10,4% em São Paulo, de 8,8% em São Bernardo e de 10,8% na região administrativa metropolitana do ABC. No Brasil, a queda foi de 5,5%.
No acumulado dos dois primeiros meses do ano ante igual período de 2012, a queda no registro de inadimplentes chegou a 5,4% em São Paulo, a 4,7% em São Bernardo e a 5,9% na região do ABC. No Brasil, a queda foi menor do que nas cidades paulistas, de 0,5%.
Recuperação de crédito
O indicador de recuperação de crédito, resultado das exclusões dos registros de inadimplentes, subiu 7,0% em São Paulo na comparação mensal. Em São Bernardo do Campo e na região do ABC as altas foram, respectivamente, de 7,4% e 7,8%. No Brasil, a alta foi menor, de 2,7%.
Em fevereiro contra o mesmo mês de 2012, a recuperação de crédito em São Paulo subiu 0,4%, bem abaixo da alta de 4,6% registrada no País. Em São Bernardo do Campo e na região do ABC, foram registradas quedas no indicador de recuperação de crédito - de 3,2% e 2,1%, nesta ordem.
No acumulado de janeiro e fevereiro, a capital paulista apresentou alta de 1,4% ante os primeiros dois meses de 2012, também na exclusão dos registros de inadimplentes. O País aumentou ainda a recuperação de crédito (5,9%). Em São Bernardo e na região do ABC, foram registradas quedas de 1,6% e 0,8%, no indicador, na mesma base de comparação.