Quem viajar com frequência pela companhia aérea Gol deve “forrar” o estômago antes de embarcar. Mesmo que o destino seja curto. Para evitar novas perdas e aumentar as receitas em 2013, a empresa resolveu radicalizar e cortar, de vez, o serviço de bordo aos passageiros. Suco, refrigerante, biscoito, ficaram para trás. Até o mês de maio, a Gol vai extinguir o serviço em todos os seus voos domésticos e restringir o agrado a apenas água. De graça, só um copo. Se você pedir, claro. O fim do serviço de bordo gratuito foi comunicado, inicialmente, a pilotos e comissários.
Na concorrentes TAM, Avianca e Azul, o serviço é grátis.
De acordo com a empresa, a medida é tomada no momento em que a Gol anuncia perdas gigantescas de R$ 1,5 bilhão em 2012, o dobro das registradas em 2011. Somente no quarto trimestre de 2012, a Gol registrou perdas de R$ 447,1 milhões em meio a alta nos custos de combustível e gastos adicionais com o fim da Webjet, após a fusão. O combustível, que subiu 18% anuais em dois anos, é um dos motivos para o prejuízo, além da alta do dólar e o aumento acima de 30% nas tarifas aeroportuárias. O resultado negativo anunciado ontem (27) ocorreu mesmo com o avanço de 7,5% nas receitas no ano passado, para mais de R$ 8 bilhões.
A decisão da Gol atinge os voos nacionais da companhia, que correspondem a 95% da operação. A Gol, vale lembrar, é a única a oferecer venda a bordo no Brasil. A estratégia começou em 2009 e hoje abrange metade dos voos nacionais. "Acreditar no sucesso deste serviço é o início de tudo. Tenham certeza de que estamos disponibilizando um produto de qualidade. Sejam multiplicadores dessa ideia", informou a Gol no texto destinado aos funcionários. Desde a última segunda-feira (25), o cardápio pago foi estendido para os voos da ponte aérea entre os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont. Isso significa que, neles, a opção grátis se restringe a água.
Segundo a Gol, até a semana passada os passageiros da ponte aérea Rio-São Paulo recebiam, de graça, amendoim, suco e refrigerante. Na terça (26), a empresa estreou quatro novos kits de cardápio: café da manhã (suco de caixinha, queijo processado light, pãozinho, barra de cereal e geleia light) e lanche nas versões "saudável" e "tradicional". Cada kit custa R$ 10 e só é aceito pagamento em dinheiro. Não há sanduíches entre as opções. Por enquanto, segundo a Gol, cada voo terá apenas 26 kits, para uma média de 150 passageiros.
No mundo, a venda a bordo é prática comum. Companhias de baixo custo, como Ryanair e Easyjet, por exemplo, foram as precursoras do modelo de serviço. Nos últimos anos, porém, até as companhias aéreas que oferecem serviço gratuito passaram a reduzi-lo.
Na concorrentes TAM, Avianca e Azul, o serviço é grátis.
De acordo com a empresa, a medida é tomada no momento em que a Gol anuncia perdas gigantescas de R$ 1,5 bilhão em 2012, o dobro das registradas em 2011. Somente no quarto trimestre de 2012, a Gol registrou perdas de R$ 447,1 milhões em meio a alta nos custos de combustível e gastos adicionais com o fim da Webjet, após a fusão. O combustível, que subiu 18% anuais em dois anos, é um dos motivos para o prejuízo, além da alta do dólar e o aumento acima de 30% nas tarifas aeroportuárias. O resultado negativo anunciado ontem (27) ocorreu mesmo com o avanço de 7,5% nas receitas no ano passado, para mais de R$ 8 bilhões.
A decisão da Gol atinge os voos nacionais da companhia, que correspondem a 95% da operação. A Gol, vale lembrar, é a única a oferecer venda a bordo no Brasil. A estratégia começou em 2009 e hoje abrange metade dos voos nacionais. "Acreditar no sucesso deste serviço é o início de tudo. Tenham certeza de que estamos disponibilizando um produto de qualidade. Sejam multiplicadores dessa ideia", informou a Gol no texto destinado aos funcionários. Desde a última segunda-feira (25), o cardápio pago foi estendido para os voos da ponte aérea entre os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont. Isso significa que, neles, a opção grátis se restringe a água.
Segundo a Gol, até a semana passada os passageiros da ponte aérea Rio-São Paulo recebiam, de graça, amendoim, suco e refrigerante. Na terça (26), a empresa estreou quatro novos kits de cardápio: café da manhã (suco de caixinha, queijo processado light, pãozinho, barra de cereal e geleia light) e lanche nas versões "saudável" e "tradicional". Cada kit custa R$ 10 e só é aceito pagamento em dinheiro. Não há sanduíches entre as opções. Por enquanto, segundo a Gol, cada voo terá apenas 26 kits, para uma média de 150 passageiros.
No mundo, a venda a bordo é prática comum. Companhias de baixo custo, como Ryanair e Easyjet, por exemplo, foram as precursoras do modelo de serviço. Nos últimos anos, porém, até as companhias aéreas que oferecem serviço gratuito passaram a reduzi-lo.