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Estado de Minas

IPI reduzido para veículos termina no domingo


postado em 30/03/2013 00:04 / atualizado em 30/03/2013 07:24

Brasília, 29 - Domingo (31) pode ser o último dia para comprar automóveis com as alíquotas atuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), previstas para subir no dia 1º de abril. O governo, no entanto, avalia prorrogar novamente o benefício, com o objetivo de ajudar no combate à inflação e na recuperação da atividade econômica.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), se reuniram na quinta-feira (28) em São Paulo para avaliar a situação do setor neste início de ano. Segundo a associação, o ministro se recusou a falar sobre o possível adiamento na alta do imposto durante o encontro, mas não descartou que isso ocorra.

Entre maio e dezembro de 2012, o governo reduziu o IPI dos veículos flex de até 1.000 cilindradas de 7% para zero. Em 1º de janeiro de 2013, a alíquota dessa categoria subiu para 2% e deverá subir para 3,5% a partir de segunda-feira (01/04), voltando aos 7% originais em 1º de julho, segundo cronograma divulgado pelo governo no final do ano passado.

Para os veículos flex de 1.000 a 2.000 cilindradas, a alíquota do IPI caiu de 11% para 5,5% até 31 de dezembro, subiu para 7% em 1º de janeiro e deverá ir para 9% na segunda-feira (01/04). Para veículos a gasolina, o IPI original saiu de 13% para 6,5% entre maio e dezembro do ano passado, foi para 8% em 1º de janeiro e a previsão é de que chegará a 10% a partir de segunda-feira. Já para os veículos utilitários, a alíquota de 8% ficou em 1% até dezembro, subiu para 2% em janeiro e deverá ir para 3% agora. Em todos os casos, as alíquotas originais voltariam a valer a partir de julho, caso o governo decida manter o cronograma de alta do IPI.

Nesta semana, o vice-presidente de assuntos corporativos da Ford para a América do Sul, Rogelio Golfarb, afirmou estar "reticente" em relação a se a projeção de crescimento do mercado automotivo da Anfavea para 2013, de 3,5% a 4,5%, irá se concretizar, citando a questão do IPI. "Apesar de janeiro ter registrado vendas fortes, o resultado só ocorreu por causa da venda de veículos em estoques com redução total de IPI." Em fevereiro, segundo ele, houve queda nas vendas em relação a fevereiro do ano passado. "E os números de março, até agora, ainda estão aquém."


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