Os ovos de Páscoa que ficaram encalhados nas prateleiras vão virar recheios de trufas e bombons nas fábricas de menor porte. Alguns sabores que não podem ser reaproveitados, como o marshmallow e brigadeiro, serão doados para entidades beneficentes ou para amigos e funcionários das empresas. Os ovos dos fabricantes maiores que sobraram nas gôndolas de supermercados serão devolvidos às indústrias, que garantem se encarregar de destruí-los.
Em muitas lojas de chocolate o clima ainda é de Páscoa. Os ovos, cenouras e coelhinhos ocupam as prateleiras na tentativa de desovar o que sobrou, como acontece em redes como Super Nosso, Verdemar, Drogaria Araújo, Kopenhagen, Lu Bombons, Lalka, Cacau Show, Qoy e Fany Bombons. Algumas lojas fazem promoções com descontos de até 30% para limpar o estoque.
“O ideal é que não haja sobras. Mas, se houver, vamos desmanchar os ovos e fazer recheios de bombom e chocolate. É possível aproveitar principalmente os ovos com casca de amêndoa e nozes. Nós não fazemos promoções, pois achamos injusto com quem comprou no sábado”, afirma Roberto Marques Grochowski, sócio-proprietário da Lalka, que tem nove lojas na capital. O prejuízo maior, diz, é com as embalagens, que representam cerca de 15% do preço do ovo.
Neste ano, a Lalka produziu cerca de três toneladas de ovos, 10% a mais do que em 2012. “A procura por ovos acontece até 15 dias depois da Páscoa. Na segunda-feira passada, por exemplo, tivemos que repor o estoque e voltar a produzir o tamanho de 150 gramas”, observa Grochowski.
A Lu Bombons, que tem duas lojas na capital, produziu 20% a mais este ano. A sobra está sendo vendida com 20% de desconto. “Dispensei um funcionário temporário e ele acabou fazendo falta esta semana”, afirma Ana Luiza Pacifici Dias, dona da marca. Os ovos que sobrarem serão derretidos e usados para fazer trufas. “Só os de brigadeiro e marshmallow não podem ser aproveitados”, diz.
A Qoy Chocolates, com cinco lojas na capital, aumentou em 5% o estoque de Páscoa neste ano. “As lojas terão até o dia 16 para devolver o que sobrou”, afirma Flávia Falci, diretora comercial da empresa. As vendas da rede, no entanto, caíram em torno de 5%. “Acho que muita gente viajou na Páscoa. Aí, não quer comprar e nem ganhar ovo”, diz Flávia Falci. A loja produziu oito toneladas de ovos este ano. “Há lojas com desconto de 20%. Como trabalhamos com material fresco, alguns poderão ser reaproveitados nos recheios.”
As vendas de ovos de Páscoa do Super Nosso aumentaram em 10% neste ano. “Ainda estamos os mantendo nas gôndolas até segunda-feira”, diz Vânia Lúcia Dias da Silva, gerente comercial do supermercado. Vânia acredita que vai precisar devolver em torno de 3% para as indústrias, que vão destruir os produtos. “Os ovos industrializados não podem ser reaproveitados”, diz.
Na Fany Bombons, os ovos estão cerca de 30% mais baratos. O ovo de chocolate ao leite de 500 gramas, por exemplo, custava R$ 80 e agora sai por R$ 56. “Como os ovos são recheados, não podemos aproveitar. Dividimos entre os funcionários”, diz Luciene de Souza Silva, gerente da loja.
Em muitas lojas de chocolate o clima ainda é de Páscoa. Os ovos, cenouras e coelhinhos ocupam as prateleiras na tentativa de desovar o que sobrou, como acontece em redes como Super Nosso, Verdemar, Drogaria Araújo, Kopenhagen, Lu Bombons, Lalka, Cacau Show, Qoy e Fany Bombons. Algumas lojas fazem promoções com descontos de até 30% para limpar o estoque.
“O ideal é que não haja sobras. Mas, se houver, vamos desmanchar os ovos e fazer recheios de bombom e chocolate. É possível aproveitar principalmente os ovos com casca de amêndoa e nozes. Nós não fazemos promoções, pois achamos injusto com quem comprou no sábado”, afirma Roberto Marques Grochowski, sócio-proprietário da Lalka, que tem nove lojas na capital. O prejuízo maior, diz, é com as embalagens, que representam cerca de 15% do preço do ovo.
Neste ano, a Lalka produziu cerca de três toneladas de ovos, 10% a mais do que em 2012. “A procura por ovos acontece até 15 dias depois da Páscoa. Na segunda-feira passada, por exemplo, tivemos que repor o estoque e voltar a produzir o tamanho de 150 gramas”, observa Grochowski.
A Lu Bombons, que tem duas lojas na capital, produziu 20% a mais este ano. A sobra está sendo vendida com 20% de desconto. “Dispensei um funcionário temporário e ele acabou fazendo falta esta semana”, afirma Ana Luiza Pacifici Dias, dona da marca. Os ovos que sobrarem serão derretidos e usados para fazer trufas. “Só os de brigadeiro e marshmallow não podem ser aproveitados”, diz.
A Qoy Chocolates, com cinco lojas na capital, aumentou em 5% o estoque de Páscoa neste ano. “As lojas terão até o dia 16 para devolver o que sobrou”, afirma Flávia Falci, diretora comercial da empresa. As vendas da rede, no entanto, caíram em torno de 5%. “Acho que muita gente viajou na Páscoa. Aí, não quer comprar e nem ganhar ovo”, diz Flávia Falci. A loja produziu oito toneladas de ovos este ano. “Há lojas com desconto de 20%. Como trabalhamos com material fresco, alguns poderão ser reaproveitados nos recheios.”
As vendas de ovos de Páscoa do Super Nosso aumentaram em 10% neste ano. “Ainda estamos os mantendo nas gôndolas até segunda-feira”, diz Vânia Lúcia Dias da Silva, gerente comercial do supermercado. Vânia acredita que vai precisar devolver em torno de 3% para as indústrias, que vão destruir os produtos. “Os ovos industrializados não podem ser reaproveitados”, diz.
Na Fany Bombons, os ovos estão cerca de 30% mais baratos. O ovo de chocolate ao leite de 500 gramas, por exemplo, custava R$ 80 e agora sai por R$ 56. “Como os ovos são recheados, não podemos aproveitar. Dividimos entre os funcionários”, diz Luciene de Souza Silva, gerente da loja.