Os produtos que tiveram as maiores altas foram o tomate (17,20%), a batata (11,39%) e o feijão (11,20%). Já os alimentos que apresentaram as maiores quedas de preços foram o café (-4,38%), a carne (-2,41%) e a banana (-2,08%). Na variação em 12 meses, os produtos com maior elevação no preço médio foram a batata (147,89%), o tomate (139,18%) e o feijão (26,99%). Os produtos que apresentaram queda em seu preço médio, no período assinalado, foram o açúcar (-15,52%) e a banana (-1,27).
A pesquisa apontou ainda que o trabalhador belo-horizontino que ganha um salário mínimo comprometeu, em março, 51,94% do rendimento líquido para comprar a cesta básica. O Diesse também pesquisou o salário mínimo necessário para aquisição da cesta básica na capital mineira.
De acordo com o levantamento, o salário necessário é de R$ 2.824,92, o que corresponde a 4,16 vezes o salário mínimo em vigor este ano (R$ 678).
Capitais
No país, os preços dos alimentos essenciais subiram em 16 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese. As maiores elevações foram apuradas em Vitória (6,01%), Manaus (4,55%), e Salvador (4,08%). As quedas foram verificadas em Florianópolis (-2,25%) e Natal (-1,42%).
São Paulo continuou a ser em março a capital com a cesta básica mais cara (R$ 336,26), seguida por Vitória (R$ 332,24), Manaus (R$ 328,49) e Belo Horizonte (R$ 323,97). Segundo o Dieese, os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 245,94), João Pessoa (R$ 274,64) e Campo Grande (R$ 276,44).
No primeiro trimestre deste ano, as 18 capitais apresentaram alta nos preços da cesta básica. As maiores elevações situaram-se em Salvador (23,75%), Aracaju (20,52%) e Natal (16,52%). Os menores aumentos foram verificados em Florianópolis (5,97%), Belém (7,47%) e Curitiba (8,65%).