O superintendente regional da Infraero, Mário Jorge Fernandes de Oliveira, anunciou nesta terça-feira, que 75% das obras de modernização e ampliação do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, estarão prontas até o final do ano, e as obras serão concluídas até abril de 2014, antes do início da Copa do Mundo.
A garantia foi dada durante visita de deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta terça ao aeroporto, para acompanhar o andamento das obras. De acordo com Mário Jorge, o atraso das obras ocorreu porque o projetista não deu conta de executá-la. Com isso, foi convocado o segundo colocado na licitação, e a obra teve que ser reprogramada.
A ida dos parlamentares ao local se deu a partir de requerimento do deputado Fred Costa (PEN) à Comissão de Esporte, Lazer e Juventude, representada na visita pelo deputado Marques Abreu (PTB). Também estiveram presentes os deputados Tenente Lúcio (PDT), Fábio Cherem (PSD) e Mário Henrique Caixa (PC do B), da Comissão Extraordinária da Copa do Mundo, e o deputado Ivair Nogueira (PMDB), da Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas.
Segundo Marques, o objetivo da visita foi alcançado, ao dar prosseguimento à visita anterior, realizada em 4 de dezembro do ano passado. O objetivo era conferir a continuidade do processo de reforma e ampliação do aeroporto. De modo geral, os deputados saíram satisfeitos do encontro. “A presença da Comissão Extraordinária da Copa do Mundo para verificar o andamento das obras do aeroporto de Confins é importante. Acredito que até abril de 2014 tudo esteja pronto. Continuaremos cobrando, mas fiquei satisfeito com a visita”, afirmou Mário Henrique Caixa.
O gerente de empreendimento da Infraero, Adair Moreira Júnior, informou, entre outras novidades, que o Terminal 2 terá 19 pontos de embarque. Os equipamentos e sistemas, como escada rolante e ar condicionado, são velhos e obsoletos, da década de 80, e serão trocados. As vagas de estacionamento, ao término das obras, chegarão a 2.457. Segundo a Infraero, esse número, na prática, não significará um aumento real, mas uma compensação das vagas que se perderam com a reforma.