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Estado de Minas

Varejistas dos EUA têm menor alta nas vendas desde 2009


postado em 11/04/2013 12:22 / atualizado em 11/04/2013 12:58

As varejistas norte-americanas tiveram desempenho fraco pelo segundo mês seguido em março, prejudicadas pelo clima frio e pela redução do consumo. As vendas das 11 varejistas acompanhadas pela Thomson Reuters subiram 1,8% no conceito mesmas lojas, que engloba as vendas em lojas abertas há um ano ou mais. Esse foi o pior resultado desde agosto de 2009, quando foi registrada uma queda de 1,0% nas vendas das empresas do setor.

O dado de março é comparável com o aumento de 7,1% visto no mesmo mês do ano passado, quando grande parte dos EUA estava vivendo um clima inesperadamente quente para o momento do ano, o que impulsionou a demanda dos consumidores. Em fevereiro deste ano as varejistas tiveram alta de 3,9% nas vendas, em comparação com o aumento de 7,4% um ano antes.

Nem mesmo o fato de a Páscoa ter caído em março neste ano beneficiou o varejo. O mês passado foi o março mais frio nos EUA em 17 anos, com a maior nevasca em 20 anos, de acordo com a Weather Trends International. Além disso, muitas lojas fecharam para o feriado da Páscoa.

TJX teve queda de 2,0% nas vendas, pior do que o declínio de 1,0% previsto, o mesmo desempenho apresentado pela Ross Stores. As vendas da Fred's caíram 3,0%, ante a previsão de baixa de 1,7%. A Gap, que divulgará números sobre as vendas de março apenas após o fechamento dos mercados, deverá anunciar o primeiro declínio em pouco mais de um ano.

Entre as varejistas que contrariaram a tendência, Zumiez teve alta de 2,1% nas vendas, contra as expectativas de queda de 7,5%. As vendas da Costco Wholesale subiram 6,0%, ante previsão de +5,9%. L Brands Inc., dona das marcas Victoria's Secret e Bath & Body Works que anteriormente se chamava Limited Brands, registrou aumento de 2,0% nas vendas, contra estimativa de estabilidade nos resultados.

O número de varejistas norte-americanas que ainda publicam resultados mensais sobre vendas diminuiu nos últimos meses. Entre as que pararam de divulgar os dados recentemente estão Target, Macy's, Kohl's e Saks. Embora as empresas não comentem por que pararam de revelar as vendas, os resultados podem provocar fortes movimentos em suas ações, especialmente para baixo quando as expectativas não são atendidas.


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