Incentivado por problemas climáticos, o vilão-mor da alta dos preços continua sendo o tomate, cujo preço variou 71,73% na comparação entre março e abril. Nos sacolões da capital, o produto pode ser encontrado desde R$ 3,99 a R$ 9,99 o quilo, diferença de 150,38% de um estabelecimento para o outro, segundo a pesquisa. No entanto, em alguns estabelecimentos de Belo Horizonte, o produto chega a ser vendido por R$ 10,99, o quilo (veja a foto). Na previsão do chefe da Seção de Informações de Mercado da Ceasa Minas, Ricardo Fernandes, os preços devem se regularizar somente a partir de maio, com a chegada ao mercado da safra de inverno.
Outros produtos que sofreram aumento em abril foram a beterraba (67,42%), couve flor (44,76%), cebola (29,78%), vagem (29,31%) morango (caixa) (54,33%), manga Palmer (43,32%), mamão formosa (16,76%), maça Gala (15,45%), entre outros. Na contramão, o chuchu ficou 28,20% mais barato, seguido do repolho (-25,68%), laranja Bahia (-23,78%), laranja serra d'agua (-17,40%) e a melancia (16,34%). Por região, os legumes mais caros foram encontrados na Região Noroeste, alta de 21,95% em abril. Já as verduras mais 'salgadas' estão na Pampulha (16,84%) e as frutas na Região Nordeste (2,51%).
Contrafilé varia até 100%
No setor de cortes suínos, os preços variam 140,19% referente ao quilo do filezinho de lombo (lombinho), o maior preço é R$ 17,99 na Região Centro-sul e, o menor, R$ 7,49 na Região Nordeste.
No geral, a pesquisa apurou uma redução geral de 0,68% nos preços médios das carnes entre março e abril. Essa redução foi provocada pelos cortes bovino e suíno, sendo que do total de 34 produtos pesquisados, 26 sofreram redução de preço.