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Estado de Minas

Em BH, Pimentel fala em 'obrigação' da produção de insulina

Minas Gerais vai voltar a produzir insulina. Remédio fabricado em Nova Lima atenderá 50% do mercado público


postado em 16/04/2013 11:04 / atualizado em 16/04/2013 12:10

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou, nesta terça-feira, 16, que "quem tem o mercado tem a obrigação de ter a produção", durante o lançamento da retomada da produção nacional de insulina humana no Brasil, realizado em Belo Horizonte, evento do qual participou a presidente Dilma Rousseff.

De acordo com ele, o Brasil hoje é o "terceiro, quarto, às vezes o segundo" maior mercado do mundo para "todo e qualquer produto", o que requer produção nacional. "De grampo de cabelo a avião a jato, o Brasil está entre os cinco maiores mercados do mundo", afirmou.


"Estamos celebrando aqui o sucesso de uma política industrial. A presidenta Dilma nos orientou a construir um programa de política industrial com uma concepção singela, mas que durante muito tempo esteve afastada do cenário econômico brasileiro", disse Pimentel, em referência ao Plano Brasil Maior e explicando o conceito de reforçar a indústria nacional. "Aqui nós estamos diante de um exemplo vitorioso e bem sucedido de um segmento que mais tem conseguido avanços dentro do plano Brasil Maior", afirmou, sobre o complexo industrial do setor da saúde, enaltecendo a participação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Padilha, que também participou do evento, aproveitou para reiterar pontos do pacote de iniciativas que visam impulsionar a indústria brasileira no setor de saúde com parcerias para o desenvolvimento produtivo entre laboratórios públicos e privados. Sobre a produção de insulina humana, Padilha disse que "retomar a produção também não é só medida de inovação tecnológica, é também de segurança para os pacientes".

Minas

A fábrica de insulina será instalada em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com investimentos de R$ 330 milhões e deve entrar em operação no fim de 2014. Entre os sócios da empresa estão os empresários Walfrido dos Mares Guia e Guilherme Emrich – que há 12 anos venderam a Biobrás para a Novo Nordisk –, o BNDES Participações (BNDES Par), detentor de 25,42% das ações preferenciais, e o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BMDG), com 8,8%. O laboratório será, ao lado do ucraniano Indar, que fechou contrato de cooperação com o Ministério da Saúde (MS) por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela volta da produção do hormônio em território nacional. A iniciativa deixará quase 1 milhão de diabéticos no país mais tranquilos, que dependem da insulina entregue de graça na rede pública para viver.


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