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Estado de Minas

País cria 112,4 mil vagas formais em março, informa Caged

Emprego tem o melhor março no governo Dilma, diz Caged


postado em 17/04/2013 15:13 / atualizado em 17/04/2013 16:11

O saldo líquido de empregos formais gerados em março foi de 112.450 vagas, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo de março é resultado de admissões de 1.849.148 e demissões de 1.736.698. Segundo os dados, a geração de emprego no mês passado foi 0,63% maior do que em março de 2012, pela série sem ajuste - 111.746 vagas. Mas houve queda de 32% em relação a março do ano passado pela série com ajuste - 165.892 postos. No acumulado do primeiro trimestre, houve criação líquida de empregos formais de 306.068 vagas.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, informou nesta quarta, que o saldo líquido de empregos formais em março, de 112.450, foi o melhor resultado para o mês no governo Dilma Rousseff. A indústria de transformação também teve o melhor março dos últimos três anos, ao gerar 25.790 novas vagas. Mesmo assim, o setor de serviços foi o que puxou a recuperação no mês passado, totalizando 61.349 novos postos de trabalho. "O emprego do futuro será o setor de serviços", afirmou o ministro.

A geração líquida de empregos em março ocorreu em seis dos oito setores registrados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Além dos já citados, a construção civil teve um saldo líquido de 19.709 postos em março e o de comércio, 3.160 vagas. A agricultura registrou fechamento líquido de 4.434 postos de trabalho formal. O setor de serviços industriais de utilidade pública fechou 335 postos.

O ministro disse que está mantida a meta para este ano de ter uma geração líquida de empregos formais de 1,7 milhão de vagas. Ele acredita que serão 5 milhões de novas vagas até o final do governo Dilma Rousseff. Dias acredita que a geração de emprego em abril será maior que março.



Selic x emprego

O ministro do Trabalho e Emprego afirmou que um eventual aumento da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) não afetará a geração de novos empregos formais. Segundo ele, a economia não vai parar por conta disso. "O mercado de trabalho está aquecido em função do movimento econômico do País", afirmou.

Ao ser contestado com a informação de que o crescimento econômico ainda é fraco, ele rebateu: "Economia fraca que está gerando novos empregos? A economia não é só a indústria de transformação. É a soma de todos estes resultados." Segundo Dias, a política do governo Dilma é de investir em infraestrutura e gerar desenvolvimento para levar o País a crescer e superar todas as dificuldades.

Ainda assim, Dias disse que os dados do Caged em março mostram que está havendo uma recuperação da indústria de transformação. Em março do ano passado, o setor teve fechamento líquido de 49 vagas (na série com ajuste). "A prova que está se recuperando é que está voltando a ter sua participação importante no desenvolvimento nacional. É um crescimento expressivo se considerar o que aconteceu no passado", afirmou.


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