Após uma sessão de alta na véspera, o Ibovespa registrou forte queda nesta quinta-feira, acompanhando trajetória das bolsas internacionais. O benchmark da bolsa brasileira apresentou desvalorização de 2,05%, a 52.881 pontos, renovando o menor patamar desde 25 de julho de 2012. Com essa queda, o índice acumula perdas de 13,2%.
As más notícias sobre o endividamento chinês, o rating alemão e a temporada de resultados dos EUA foram catalisadores negativos para essa sessão. Por aqui, ainda há a expectativa sobre a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na qual será definido o rumo da taxa básica de juros - a maioria dos especialistas aposta em uma alta de 0,25 ponto percentual, levando a Selic para 7,5% ao ano.
Os destaques de baixa ficaram com as empresas do grupo EBX. A OGX Petróleo fechou com queda de 10,71%, a R$ 1,25 - após a divulgação de dados de produção de março e a Petronas ter negado que irá comprar uma fatia da companhia. A LLX Logística (LLXL3, R$ 1,87, -10,10%) e a MMX Mineração (MMXM3, R$ 1,81, -9,50%) seguiram como as maiores quedas do índice.
O dólar encerrou em alta frente ao real nesta quarta, muito próximo de R$ 2, acompanhando o cenário externo complicado, com grande aversão a risco, e refletindo cautela de investidores antes da decisão do (Copom). A moeda norte-americana avançou 0,38%, cotada a R$ 1,9990 na venda. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 2,5 bilhões de dólares.
O dólar chegou a operar durante a tarde acima do patamar de R$ 2 - considerado por parte do mercado como o teto da banda informal de R$ 1,95 a R$ 2 definido pelo BC -, mas a alta perdeu fôlego nas últimas horas do pregão e a divisa voltou a fechar no nível de R$ 1,99 pelo terceiro pregão consecutivo.
Com InfoMoney