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Estado de Minas

Brasileiro vê país como campeão do agronegócio


postado em 18/04/2013 14:13 / atualizado em 18/04/2013 16:08

O brasileiro acredita que o agronegócio nacional é mais desenvolvido do que no resto do mundo, conforme pesquisa encomendada pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), em parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Segundo o estudo, realizado com 600 entrevistados em 11 capitais e no Distrito Federal, 33,4% consideram o agronegócio mais desenvolvido no Brasil. Os Estados Unidos apareceram em segundo lugar, com 7,3%, seguidos pelo Japão (1,6%), China (1,1%), Austrália (0,6%).

"O brasileiro acredita que o País é o campeão do agronegócio", afirma José Luiz Tejon, coordenador do Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM. De acordo com a pesquisa, 40,4% dos entrevistados não ouviram falar do agronegócio, que sugere que o conceito ainda está em construção. Apenas 11% demonstraram interesse no setor e 44,3% disseram não ter qualquer interesse pelo tema.


Entre as classes A e B, o agronegócio foi associado à geração de empregos, mas o mesmo não aconteceu entre os que integram as classes D e E. "Talvez pela questão da mecanização", diz Tejon.

O levantamento constatou o reconhecimento das vantagens do campo, mas a preferência pela vida na cidade, conforme o coordenador. Ele citou, ainda, a percepção de que o setor do agronegócio está relacionado ao desmatamento e ao uso de grandes volumes de água.

O presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, esclareceu que o agronegócio é o setor que mais consome água, com o objetivo de produzir alimentos. Ele explicou, também, que o desmatamento está relacionado com o agronegócio muito em função das discussões "histéricas" sobre o novo Código Florestal.

O estudo foi encomendado Abag em comemoração dos 20 anos da entidade e é o primeiro de uma série. A pesquisa foi realizada em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Manaus, Belém, Goiânia, Curitiba e Porto Alegre e no Distrito Federal. A margem de erro é de 4%.


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