Em um dia de bastante volatilidade, o Ibovespa fechou esta terça-feira com alta de 1,08%, a 54.884 pontos, registrando o seu quarto dia de alta. Na máxima do dia, o índice avançou 1,81%, a 55.282 pontos. Este movimento de alta do índice da bolsa brasileiro foi puxado pelas ações da Petrobras, que chegaram a subir mais de 4% e fecharam com alta de 2,56%, a R$ 17,60.
Outra do setor de petróleo que chamou atenção neste pregão é a OGX Petróleo. Os papéis da empresa, que atingiram valorização de 7,45%, a R$ 1,73, em meio a uma forte operação de compra por uma corretora, perdaram força e passaram para o campo negativo, acompanhado pela informação de que a gigante da Rússia Lukoil negou os rumores de que estaria interessada em comprar 40% da empresa de Eike Batista. Com isso, os papéis OGX fecharam com queda de 4,35%. Esta foi a segunda maior baixa do índice, perdendo apenas para a desvalorização dos papéis da MMX Mineração, com baixa de 4,81%, a R$ 1,98.
O dólar fechou nesta terça-feira no nível mais alto ante o real desde o fim de janeiro numa sessão marcada por alta volatilidade, após dados econômicos fracos levantarem dúvidas sobre a força da recuperação global, pressionando o humor nas praças financeiras mundiais.
Durante a tarde, a moeda norte-americana chegou a ultrapassar brevemente o patamar de R$ 2,03 - considerado por parte do mercado como o teto da banda informal do Banco Central para a divisa, depois de um tuíte falso sobre duas explosões na Casa Branca desencadear uma corrida por ativos de menor risco. O dólar avançou 0,19%, cotado a R$ 2,0238 na venda, maior fechamento desde 25 de janeiro, quando fechou cotada a R$ 2,0320 na venda.